O deputado Iran Barbosa (PT-SE) manifestou solidariedade à luta do movimento de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transsexuais (LGBT). Durante pronunciamento no plenário, Iran Barbosa comentou sobre recente pesquisa realizada pelo Grupo Gay da Bahia e que, de acordo com ele, mostra dados “assustadores e que reforçam como é grande o preconceito contra a população LGBT e que se traduz em violência e perda de vidas”, disse.

O deputado Iran Barbosa (PT-SE) manifestou solidariedade à luta do movimento de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transsexuais (LGBT). Durante pronunciamento no plenário, Iran Barbosa comentou sobre recente pesquisa realizada pelo Grupo Gay da Bahia e que, de acordo com ele, mostra dados “assustadores e que reforçam como é grande o preconceito contra a população LGBT e que se traduz em violência e perda de vidas”, disse.

Segundo a pesquisa, só no ano passado, 198 homossexuais foram assassinados no Brasil. Só nos dois primeiros meses 2010 já foram documentados 34 homicídios contra homossexuais. De 1980 a 2009, o Grupo Gay da Bahia documentou 3.196 assassinatos de LGBT no País, concentrando-se 18% na década de 80; 4,5% nos anos 90 e 37% (1.366 casos) a partir de 2000.

O deputado Iran Barbosa afirmou que “um Estado democrático de direito não pode aceitar e nem tolerar práticas sociais e institucionais que criminalizem, estigmatizem ou marginalizem cidadãos por motivos de sexo, orientação sexual ou identidade de gênero”.

Ele acrescentou ainda que é preciso “também empenho do Congresso Nacional para aprovar projetos em tramitação na Câmara e no Senado há anos e que ajudam no avanço da cidadania e no fortalecimento dos direitos humanos. Entre esses projetos, encontra-se, o Projeto de Lei 122/06, que criminaliza a homofobia”, concluiu Iran Barbosa.

Publicado no boletim Informes de 23/3/2010

Sobre o tema, consulte:

. livro Na trilha do Arco Iris: Do movimento homossexual ao LGBT, de Julio Simões e Regina Facchini 
.  Pesquisa Diversidade Sexual e Homofobia no Brasil, realizada pelo Núcleo de Opinião Pública da FPA em 2008