Um vídeo de aproximadamente 11 minutos demonstra que é possível aumentar recursos para saúde, educação, segurança e outras políticas e programas públicos sem aumentar os impostos para os trabalhadores e trabalhadoras comuns, que ganham menos de 20 salários mínimos. E ainda alavancar mais dinheiro para o país do que consegue o necessário, mas insuficiente, combate à corrupção.

O vídeo é um resumo de um estudo recente que comprova, com exemplos comparativos internacionais, que se a estrutura tributária brasileira abandonar o modelo atual – de tributar pesadamente o consumo – e passar a cobrar maiores taxas do 1% da população que ganha acima de 20 salários mínimos por mês, o país será capaz de alcançar as condições de prestar serviços públicos que países desenvolvidos como Holanda, Suécia, França ou Dinamarca, por exemplo, têm.

Outra proposta apresentada pelo estudo, coordenado pelos economistas Eduardo Fagnani e Pedro H. B. De Carvalho Júnior, é a cobrança de impostos sobre os lucros e dividendos dos acionistas de grandes empresas, que hoje não pagam nada no Brasil, ao contrário do que ocorre em países sempre elogiados pelos serviços públicos. Lá, as grandes fortunas e heranças também são taxadas, resultando em maior igualdade social.

O estudo, uma iniciativa da Internacional de Serviços Públicos com o apoio da Fundação Friedrich Ebert, pode ser acessado aqui. O vídeo é uma produção da equipe do Le Monde Diplomatique.

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