Há um ano o Brasil assistiu à execução da vereadora do Rio de Janeiro pelo Psol Marielle Franco e do motorista que a acompanhava Anderson Gomes. Já são 365 dias de um crime ainda sem resposta.

Marielle representa a insurgência daqueles que não se contentam com os espaços que a sociedade diz ser a eles reservados. Ousou ser mulher, negra, lésbica e periférica. Foi além: entrou para a política, se elegeu vereadora e travou um combate incansável na defesa dos direitos humanos. Incomodou muita gente.

Marielle sempre foi a cara do Brasil e, há um ano, é a face mais cruel da violência e dos tempos sombrios que o país atravessa. Junto de Marielle e Anderson, a democracia foi alvejada naquela noite de 14 de março de 2018.

Mas o silêncio que buscavam ao executar Marielle não veio. Pelo contrário: sua ausência ressoou. Não sabiam que ela era semente. Hoje somos milhões ao redor do mundo exigindo respostas. Quem mandou matar Marielle? Por quê?

Em todo o Brasil serão realizadas manifestações públicas para cobrar justiça para Marille neste 14 de março.

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