Slam da Guilhermina, trincheira contra o fascismo
O Slam da Guilhermina, que acontece toda a última sexta-feira de cada mês, na semana passada destacou o #EleNão e as mensagens contra a violência sobre os moradores das periferias e contra o discurso de ódio e de retirada de direitos das camadas mais pobres da população.
Poetas se revezaram ao microfone para a já tradicional disputa, à luz do lampião e em praça pública, ao lado da estação de metrô que atende o bairro, na zona leste de São Paulo.
No último dia 28 de setembro, quando ocorreu a penúltima etapa antes da final estadual, os artistas e o público deixaram explícita a necessidade de não votar em candidatos do campo da direita, como aqueles que, dias atrás, no Rio, quebraram placa de rua que homenageava a vereadora assassinada Marielle Franco. Marielle, por sinal, foi lembrada por muitos dos poetas que recitaram seus escritos no Slam.
“Este é um espaço onde também falamos de política, com espaços para diferentes partidos”, anunciou Emerson Alcalde. “Mas, claro, #EleNão. MBL jamais”, completou.
Acompanhe alguns momentos do mais recente encontro do Slam da Guilhermina, neste video gravado e editado por Sérgio Silva: