O legado de Temer é um mercado de trabalho em frangalhos
Após o fiasco do slogan do governo federal “O Brasil voltou, 20 anos em 2”, os últimos dados sobre o mercado de trabalho confirmam que os dois anos de Temer no Palácio do Planalto não devem ser comemorados pela população e que, na verdade, o slogan fica correto sem a vírgula.
Foi divulgado índice que mede a atividade econômica (o IBC-Br), uma espécie de prévia do PIB e, para o primeiro trimestre de 2018, o índice mostra que a economia recuou 0,13%. Também foi divulgado pelo IBGE que 27,7 milhões de brasileiros encontram-se na subutilização, que são aqueles desocupados, que desistiram de procurar emprego ou trabalham menos horas do que gostariam. Ambos dados mostram que a economia patina e que os brasileiros sentem em seu dia a dia o impacto da desocupação e da precarização.
Segundo o IBGE, no primeiro trimestre de 2018 a taxa de subutilização da força de trabalho subiu para 24,7%. Essa é a maior taxa de subutilização e o maior contingente de subutilizados na série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012.
Regionalmente também há muitas diferenças, com os maiores valores da taxa sendo encontrados na Bahia (40,5%), Piauí (39,7%), Alagoas (38,2%) e Maranhão (37,4%) e as menores taxas em Santa Catarina (10,8%), Rio Grande do Sul (15,5%), Mato Grosso (16,0%) e Paraná (17,6%).
Ainda considerando o aspecto regional, os dados mostram que o contingente de desalentados chegou a 4,6 milhões de pessoas, o maior contingente da série histórica e que o Nordeste corresponde a 60,6% do total nacional. Entre as unidades da federação, os maiores contingentes estavam na Bahia (805 mil) e Maranhão (430 mil).
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