No segundo turno da eleição presidencial na Colômbia, realizado no dia 17 de junho, sagrou-se vitoriosa a chapa Ivan Duque e Marta Lucia Ramirez do partido de direita, Centro Democrático, com o apoio do ex-Presidente, Álvaro Uribe.

O candidato presidencial vitorioso, Ivan Duque, estreante na política, recebeu 53,9% dos votos contra 41,8% dados ao candidato de esquerda do Movimento Progressista, Gustavo Petro, ex-prefeito da cidade de Bogotá. Os votos brancos e nulos somaram 4,3% e o comparecimento dos eleitores foi inferior a 50%, pois o voto não é obrigatório na Colômbia.

Petro chegou ao segundo turno, superando, por pouco, o terceiro colocado, um candidato independente, Sergio Fajardo, ex-prefeito de Medellín e ex-governador do Estado de Antioquia, que, no entanto, foi apoiado por uma parte da esquerda colombiana, o Polo Democrático Alternativo. Fajardo declarou neutralidade no segundo turno e setores do Polo apoiaram Petro. Embora a soma dos votos de Petro, Fajardo e do liberal Humberto de la Calle, no primeiro turno, pudesse derrotar a direita no segundo, não foi possível a Petro conquistar esta unidade do conjunto de lideranças e dos eleitores.

De qualquer forma, os resultados eleitorais deste ano na Colômbia, tanto para o Parlamento, quanto para a Presidência da República, foram os melhores para a esquerda desde que esta começou a participar dos processos eleitorais e apontam possibilidades no médio prazo.

A posse do novo Presidente será no dia 7 de agosto.

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