A Fundação Perseu Abramo (FPA), em parceria com o Instituto Futuro – Marco Aurélio Garcia (IMAG), realizará o lançamento do livro “A Opção Sul-Americana” e uma homenagem ao intelectual, professor, militante, dirigente político e internacionalista Marco Aurélio Garcia.

O evento acontecerá no dia 21 de junho, às 19h, no auditório da FPA, na Rua Francisco Cruz, 234, Vila Mariana, São Paulo (SP). A atividade será transmitida ao vivo pelo canal da Fundação no YouTube e pela página da instituição no Facebook.

O livro

“A Opção Sul-Americana” é o primeiro volume da Coleção MAG, uma homenagem a Marco Aurélio Garcia. Coeditado pelo IMAG, o livro traz uma seleção de textos escritos por Marco Aurélio, que tratam de política externa e que remetem ao período dos governos Lula e Dilma, quando a ação do Brasil teve um caráter abrangente, mas sempre levando em conta que a presença internacional do país ganharia mais consistência e eficácia quando associada às posições de toda a América do Sul.

Sobre o MAG

Marco Aurélio Garcia nasceu em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, em 22 de junho 1941. Estudou no Colégio Júlio de Castilhos, formando-se posteriormente em Direito e em Filosofia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Durante os anos 1960, atuando no movimento estudantil, filiou-se ao Partido Comunista Brasileiro (PCB) e foi eleito vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), elegendo-se também vereador em Porto Alegre (RS) por meio do então Partido Republicano (PR). Foi ainda redator internacional do jornal Zero Hora.

Casou-se em 1965 com Elisabeth Souza-Lobo (Beth Lobo). Tornou-se bolsista do governo francês, na Escola de Altos Estudos e Ciências Sociais de Paris, entre 1968 e 1969. De volta ao Brasil, militou no Partido Operário Comunista (POC) e, em 1970, partiu para o exílio, primeiro no Uruguai e depois no Chile, onde lecionou na Universidade do Chile e na Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais. Passou a militar no Movimiento de Izquierda Revolucionária (MIR). Ainda no Chile, nasceu seu filho, Leon, em 1972.

Novamente exilado, após o golpe militar que derrubou o governo chileno de Salvador Allende em 1973, retornou a Paris e viveu na França até 1979, onde foi professor nas Universidades de Paris-VIII e Paris-X e deu sequência à sua militância no MIR.

Com a anistia em 1979, retorna ao Brasil. Tornou-se professor do Departamento de História da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e foi diretor do Arquivo Edgard Leuenroth (AEL), vinculado ao Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH- -Unicamp).

Fundador do Partido dos Trabalhadores (PT) em 1980, foi secretário de Relações Internacionais (SRI-PT) de 1990 a 2001 e vice-presidente nacional de 2005 a 2010. Coordenou a elaboração dos programas de governo das candidaturas à Presidência da República de Luiz Inácio Lula da Silva em 1994, 1998 e 2006 e de Dilma Rousseff, em 2010.

Foi também secretário municipal de Cultura nas gestões petistas de Campinas (1989-1990) e de São Paulo (2001-2002).

Entre janeiro de 2003 e maio de 2016, em Brasília (DF), foi assessor especial para assuntos internacionais dos presidentes Lula e Dilma. Em 2006, assumiu a presidência interina do PT e a coordenação da campanha de Lula durante o segundo turno das eleições presidenciais.

Faleceu em 20 de julho de 2017, em São Paulo, aos 76 anos.

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