O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, anunciou que não será mais candidato à presidência da República. Barbosa havia se filiado ao PSB e tinha desempenho melhor nas pesquisas do que candidatos mais orgânicos à direita tucana e golpista, como o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o próprio presidente, Michel Temer, e seu ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Joaquim Barbosa é o segundo pré-candidato que foi tratado como o grande outsider, com potencial de vencer as eleições presidenciais, a desistir da candidatura antes de enfrentar uma pré-campanha e campanha para testar tais teses. Antes, o apresentador Luciano Huck chegou a ser considerado um possível vencedor, mas também desistiu.

As recentes pesquisas de intenções de voto publicadas apontaram Barbosa com boas taxas de intenção de voto, com cerca de 10%. Na pesquisa Barômetro Político Ipsos-Estadão, por exemplo, o ex-presidente do STF apresentou boas taxas de aprovação, embora um número significativo dos entrevistados ainda desconheça sua figura.

O nome de Joaquim Barbosa foi mais uma tentativa de trazer para o páreo um candidato com “pinta” de outsider, que tivesse boa entrada com pautas sociais e visão econômica que atendesse aos interesses do mercado, sendo mais palatáveis do que os pré-candidatos orgânicos ao golpismo que conspirou contra a democracia, desmontou direitos e tenta diariamente vender o patrimônio nacional. Sem Barbosa, a direita segue fragmentada a procura de um candidato para chamar de seu. Ainda falta combinar com o povo, que quer Lula presidente.

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