No começo da noite da quarta-feira, 11 de abril, a Praça da República, no centro de São Paulo, concentrou uma série de artistas reunidos para denunciar a execução da vereadora Marielle Franco, do Psol do Rio de Janeiro, e a injusta prisão de Luiz Inácio Lula da Silva.

Um pouco antes, na Praça da Sé, partidos políticos e movimentos sociais se reuniram na frente da Catedral da Sé e de lá saíram em passeata para se juntar ao ato dos artistas. Para a vereadora Juliana Cardoso, é necessário a união dos movimentos sociais com a cultura.

Sob o slogan “Lula Livre, Marielle Vive”, cantores e compositores como Tulipa Ruiz, Fernando Anitelle, Chico César, Bia Ferreira, Chico Esperança, Tássia Reis e muitos outros subiram ao palco para cantar, declamar e principalmente posicionar a classe artística contra com os atuais rumos do país.

Durante todo dia 11 foram realizados atos e atividades no Dia Nacional de Luta em Defesa de Lula. Segundo Paulo Fiorilo, presidente do PT da capital, “pela liberdade de Lula vamos nos manter nas ruas de todo o país defendendo a democracia”.

Os vídeos das duas atividades podem ser vistos aqui.

Calendário
Os próximos momentos previstos são ato neste sábado, dia 14, no Masp, juntando a luta Marielle Vive, Lula Livre, as 16 horas. E no dia 17 de abril, a partir da triste lembrança do Massacre de Carajás e dos dois anos do golpe, ir às ruas para denunciar o que está acontecendo. Em maio, no dia 1º haverá unitário das frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, e também no dia 7 de maio.
Para Raimundo Bonfim, da Central de Movimentos Sociais, a tarefa das frentes é organizar a indignação que surge com a prisão injusta do ex-presidente Lula.

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