O Fórum Alternativo Mundial da Água (Fama) encerra sua programação hoje, dia 22, após seis dias de atividades no Brasil. O fórum alternativo é a quinta edição de um evento internacional que ocorre paralelamente ao Fórum Mundial da Água para lutar pelo direito à água como bem comum e para não transformá-la em mercadoria. Nessa edição, movimentos sociais de 16 países, do campo e da cidade, somam esforços para pressionar contra a mercantilização da água.

Segundo afirmação constante no site do Fama, o Fórum Mundial da Água tornou-se um evento no qual predominam interesses como a privatização e comercialização de reservas e fontes naturais de água, permitindo que grandes multinacionais detenham esse bem como mercantil, o que dificulta a solução da crise de acesso à água no mundo.

Por sua vez, o Fórum Alternativo Mundial da Água luta para que grupos sociais vulneráveis – tais como indígenas, quilombolas, agricultores familiares, pescadores artesanais – sejam incluídos pelas políticas públicas, ao mesmo tempo que participem do processo decisório sobre a questão do acesso a água.

A edição do FAMA 2018 aconteceu na Universidade de Brasília e em outros locais descentralizados. O FAMA incluiu, entre outras atividades, assembleias, plenárias e atos de mobilização e luta pela água, em que foram debatidos temas relacionados ao acesso à água, como mudanças climáticas, saúde, segurança alimentar e crises hídricas.

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