Nesta terça-feira, 13 de março, uma grande e diversa marcha caminhou do Campo Grande em direção à Praça Castro Alves, em Salvador, dando início a mais uma edição do Fórum Social Mundial (FSM).

Com o tema central “Povos, Territórios e Movimentos em Resistência”, e o slogan “Resistir é criar, resistir é transformar”, o FSM deve ser um evento de resistência contra os retrocessos e os ataques à democracia no Brasil. Criado em 2001, em Porto Alegre, o FSM 2018 será realizado entre terça (13) e sábado (17), em Salvador.

Brasileiros e participantes de outros países levaram para as ruas da capital baiana temas e pautas variadas relacionadas ao combate ao neoliberalismo e com propostas de construção de um outro mundo possível. A conjuntura política brasileira, o golpe e as tentativas de impedir Luiz Inácio Lula da Silva de participar da eleição este ano foram também denunciados pelos presentes.

Mulheres, LGBTs, indígenas, negros e negras, representantes sindicais ou militantes de áreas como saúde, comunicação, teatro e cultura entre outros marcharam em direção ao pôr do sol deste dia. Muitas bandeiras, muitas cores tremularam no fim do dia com as falas finais de lideranças e representantes de setores das lutas que representam.

A partir desta quarta-feira, a Universidade Federal da Bahia abriga atividades e debates, lançamentos de livros e apresentações culturais.

A Fundação Perseu Abramo está com a tenda Marco Aurélio Garcia aberta desde hoje e a programação completa pode ser conhecida aqui.

De acordo com Renato Simões, membro da direção nacional do PT e um dos organizadores da tenda e dos debates da plataforma Brasil Que o Povo Quer, “a tenda Marco Aurélio Garcia será espaço de organização do que se produziu até agora e de construção de processos futuros”.

Na quarta-feira, dia 14 de março, a programação da Fundação Perseu Abramo começa às 9 horas com os debates sobre O Brasil que o Povo Negro Quer. Às 13 horas acontece o lançamento livro Poder e Corrupção no Capitalismo, com a participação de Marcio Pochmann, presidente da FPA.

Das 14 às 16 horas, uma roda de conversa preparatória à Conferência Nacional de Comunicação do PT e uma sobre O Brasil que a Juventude quer, com a participação dirigentes e representantes da juventude trabalhadora, dos movimentos sociais e do PT. Das 16 às 18 horas acontece debate sobre formação política e a esquerda em tempos de golpe e O Brasil pelo qual as mulheres lutam. Das 18 às 21 horas será o momento de debater A Bahia Que o Povo Quer.

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