A publicação do IBGE que analisa discrepâncias na taxa de fecundidade de mulheres de 15 a 19 anos no Brasil mostra que, além de ainda altas, as taxas de fecundidade das adolescentes no Norte são quase o dobro do resto do país.

Na região Sudeste, segundo a publicação, houve 45,4 nascimentos para cada jovem de 15 a 19 anos. No Sul, essa taxa foi de 45,6, no Centro-Oeste de 55,6, no Nordeste de 64,9% e no Norte de 85,1. Como mostra o mapa abaixo, os maiores valores foram encontrados no Acre (97,8) e os menores no Distrito Federal (38,6).

Os dados são um indício sobre a capacidade de autonomia das mulheres em decidir sobre sua própria reprodução em diversos pontos do território, bem como problematiza o acesso corrente dos jovens a educação sexual.

A publicação também problematiza que, segundo a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher de 2006, 35,6% das mulheres de 20 a 24 anos de idade responderam que estavam casadas ou em união estável antes dos 18 anos, sendo que no Brasil o casamento civil só é autorizado para jovens com mais de 16 anos e que, para jovens de 16 e 17 anos não emancipados, é exigida autorização dos responsáveis de ambos os jovens.

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