Com Informações do Brasil de Fato

Neste 8 de março, Dia Internacional de Luta das Mulheres, diversos movimentos populares se mobilizam por todo o Brasil para denunciar os retrocessos democráticos no país e exigir o fim da desigualdade de gênero.

Os atos desta quinta-feira (8) estarão unificados em torno da luta contra a violência, o combate ao feminicídio e pela legalização do direito ao aborto. Além disso, as manifestações também pautam questões cruciais como a defesa da democracia, da soberania nacional, da reforma agrária e contra a proposta de reforma da previdência.

Em São Paulo, a Marcha Mundial das Mulheres realiza uma manifestação com batucada feminista, para mostrar força e irreverência.
O ato unificado começa às 16h na Praça Oswaldo Cruz (início da avenida paulista). A partir das 18h, começa a passeata até a secretaria da presidência da república (no final da avenida paulista, próximo à praça do ciclista).

Declaração internacional da Marcha Mundial das Mulheres para o 8 de março de 2018:
http://www.marchamundialdasmulheres.org.br/declaracao-do-comite-internacional-da-marcha-mundial-das-mulheres-para-o-8-de-marco-de-2018/

Veja o que já está acontecendo hoje pelo Brasil
#2018M
Goiás: Uma grande marcha com apresentação de poesias, performances e batuque foi programada para a manhã do dia 8 de março. A manifestação começa na ocupação da Assembleia Legislativa de Goiás, e seguirá pela Avenida Anhanguera.

Pernambuco: Mulheres do Sertão do Araripe (PE) realizam neste momento ato público em defesa dos direitos das mulheres, pela democracia, contra a reforma da previdência e contra o fechamento das escolas do campo.

Alagoas: Mulheres de diversos movimentos populares de Alagoas já ocupam a Praça Centenário, na capital do estado, preparando-se para ocupar as ruas de Maceió em defesa da democracia e contra todo tipo de violência contra as mulheres.

Rio Grande do Sul: Ato no Centro Histórico de Porto Alegre denuncia a violência contra a mulher, em especial o feminicídio. Neste momento elas protestam em frente à prefeitura contra o desmonte do serviço público.

Rondônia: Leila Denise, da Via Campesina, comenta o trancamento do Belmonte, região portuária de Porto Velho (RO) por onde chega o gás e a gasolina da capital para denunciar a entrega do país, as tarifas de gás e gasolina.

Brasília: Cerca de 200 mulheres ocupam o Incra. A ação faz parte da Jornada Nacional de Luta das Mulheres Sem Terra. A Jornada denuncia a violência contra a mulher, o agronegócio e o avanço do governo Temer sobre os direitos da classe trabalhadora.

Pará: Mulheres atingidas por Belo Monte em Altamira (PA) denunciam o aumento da violência após a construção da hidrelétrica. Altamira é considerado o município mais violento do Brasil.

Jornal El País: As mulheres do jornal El País estão em greve por direitos iguais. Greve teve início na Espanha. Trabalhadoras do jornal no Brasil aderiram hoje à greve.

Bahia: Mais de 400 trabalhadoras Sem Terra ocuparam a Frutmag, que faz parte do Grupo Magnesita, localizada no município de Santo Sé (BA). Apenas em 2013, a empresa demitiu cerca de 1.800 pessoas. Mulheres sem-terra ocuparam na manhã desta quinta a Prefeitura de Boa Vista do Tupim, na Chapada Dimantina. A ação faz parte da Jornada Nacional de Luta das Mulheres contra o capital, a violência, pela democracia e pela Reforma Agrária Popular.

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