Na semana em que se celebra o Dia Internacional da Mulher, no Brasil pouco há para comemorar: dados da última PNAD Contínua mostram que, desde o início da crise do mercado de trabalho, no início de 2015, só ampliou o hiato entre a taxa de desocupação masculina e a feminina no Brasil.

Historicamente no país, as taxas de desocupação femininas são mais altas do que as masculinas, mas durante os anos 2000 tal hiato entre as taxas feminina e masculina vinham diminuindo. Por exemplo, no quarto trimestre de 2013, essa diferença era de 2,5 pontos percentuais, caindo a 2,1 pontos percentuais no quarto trimestre de 2014. Após o início da crise, no quarto trimestre de 2015, esse hiato foi de 2,9 pontos percentuais e se manteve na faixa de três pontos percentuais nos anos seguintes, como mostra a tabela abaixo. A título de referência, no quarto trimestre de 2014 a taxa de desocupação da população em geral foi de 6,5%, passando para 9% no quarto trimestre do ano seguinte.

Tal indicador é apenas um dos indícios que apontam para o fato de que, com a crise do mercado de trabalho iniciada em 2015, as mulheres foram as mais prejudicadas.

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