Com os recorrentes aumentos no preço dos combustíveis, o Brasil passou a ter a segunda gasolina mais cara dentre os países maiores produtores de Petróleo. De acordo com a consultoria Air-Inc, a gasolina brasileira atingiu o preço médio de US$ 1,34 por litro (à cotação de R$ 3,30), valor inferior apenas à gasolina norueguesa, que possui o preço final de aproximadamente US$ 1,89/litro.

Alguns outros países produtores de petróleo com gasolina mais cara são Angola, US$ 0,97/litro (3ª posição), Gabão, US$ 0,94/litro (4ª posição), e China, US$ 0,92/litro (5ª posição). Os três mais baratos são Venezuela (US$ 0,001/litro), Líbia (US$ 0,11/litro) e Arábia Saudita (US$ 0,20/litro). Nos Estados Unidos e no México o preço deste combustível está na ordem de US$ 0,62/litro e US$ 0,82/litro, respectivamente. Em 2017, o Brasil foi o maior produtor de petróleo da América Latina, superando o México e a Venezuela.

Dentre os estados brasileiros, o destaque negativo é o Rio de Janeiro, que com preço médio de R$ 4,67 por litro (segundo a Agência Nacional de Petróleo, na semana de 4 a 10 de fevereiro de 2018), é o segundo estado com a gasolina mais cara, atrás apenas do Acre (R$ 4,71/litro). Uma das justificativas é que o ICMS do Rio de Janeiro, acrescido de uma contribuição social de 2% obrigatória, totaliza 34%, cerca de nove pontos percentuais a mais do que o imposto cobrado no estado de São Paulo (25%) por exemplo. Ainda assim, a gasolina carioca é 16,6% mais cara do que a paulista, que apresentou custo médio de R$ 4,00/litro, no mesmo período.

Também por conta da ampliação da carga tributária que o governo Temer aplicou ao setor em 2017, e com o novo crescimento de 1,8% no preço dos combustíveis que ocorre hoje, 19 de fevereiro, o preço da gasolina apresenta um aumento médio total de 19% desde o golpe cometido pelo atual governo contra a ex-presidenta Dilma Rousseff, em agosto de 2016.

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