O documento Faces da desigualdade no Brasil, coordenado por Tereza Campello, explicita como aumentou a chance dos mais pobres de ingressarem na universidade durante os governos do PT.

Na população como um todo, o percentual de jovens de 18 a 24 anos que frequenta escola no ensino superior (contando nesse cálculo os que frequentam mestrado e doutorado) cresceu de 9,9% para 18% de 2002 a 2015. Só essa notícia já é excelente, pois mostra o avanço do acesso ao ensino superior para a população em geral.
Mas uma análise mais detalhada, realizada por Tereza Campello no documento em questão a partir de dados da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (PNAD) indica que essa ampliação do acesso ocorreu especialmente com melhorias para a população mais pobre: em 2002, 0,3% dos jovens dessa faixa etária entre os 20% mais pobres frequentavam ensino superior e tal percentual passou para 4,7% em 2015. Já entre os 5% mais pobres, esse número passou de 0,2% em 2002 para 2,5% em 2015.

Ainda, em termos regionais, o acesso ao ensino superior se ampliou ainda mais nas regiões Norte e Nordeste (crescendo respectivamente 197% e 142% no intervalo analisado), regiões com taxa de matrícula bruta mais baixas que o resto do país, o que ajudou a reduzir as desigualdades regionais durante esse período.

Os dados são reflexo dos investimentos e das políticas públicas realizadas durante os governos federais do Partido dos Trabalhadores, tais como o Reuni, Prouni e a lei de cotas.

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