Trabalhador ainda sente a crise no bolso
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) tem alertado que a recuperação econômica alardeada pelo governo e pela grande mídia não está sendo sentida pelos trabalhadores. As altas taxas de desemprego e o aumento da informalidade na economia brasileira são indicativos que, para aqueles que dependem da renda do trabalho para sobreviver, a realidade continua difícil.
Adriana Marcolino, técnica da subseção do Dieese da CUT Nacional, utilizando dados do Sistema de Acompanhamento de Salários (SAS – Dieese), mostra que o mercado de trabalho está longe dos anos gloriosos alcançados durante os governos do PT: se em 2012, 93,6% dos reajustes salariais registrados nos dados do Dieese ocorreram acima da inflação vigente (INPC – IBGE), mesmo estando esse índice bem mais alto do que na atualidade, em 2017 mesmo com a inflação muito baixa somente 59,4% das unidades de negociação conseguiram aumentos salariais maiores que a inflação.
Apesar do esforço da mídia e do governo de mostrar que o país se recupera da maior crise de sua história, o trabalhador ainda sente o peso do alto desemprego, da ameaça da informalidade e dos baixos salários.
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