“Mulher, vem colocar cabelo”. É assim que Apoliana Lingombe consegue clientes para o seu salão, que fica no terceiro andar da galeria presidente, prédio situado na República que conta com inúmeros salões especializados em cabelo afro, onde vendem fios naturais, fazem tranças e colocam apliques. A cabeleireira, que está no Brasil há oito anos , atende somente o público feminino.

O diferencial de Lingombe é que em seu estabelecimento todo o atendimento é feito por congolesas. O segredo, segundo elas, é que ninguém sabe trançar melhor que as africanas. A cultura dos dreads, tranças e outras influências afrobrasileiras no centro da capital paulista existe desde os encontros de hip hop dos anos 60 e vem ganhando cada vez mais espaço nas diversas gerações.

Foi bem no centro da cidade de São Paulo que Apoliana viu a oportunidade de mudar de vida, depois que chegou do Congo. Aos poucos ela ajudou a trazer irmãs, sobrinhas, filhas para o país, onde todas acabaram trabalhando juntas, na galeria. Em meio a crianças, as cabeleireiras se dividem em conseguir clientes, comer o boko-boko com couve e fazer penteados: “Gostei muito daqui, e olha que andei toda essa galeria, mas este salão teve o melhor preço e elas ainda são muito simpáticas”, afirma Maria de Almeida, que escolheu o local para fazer seu cabelo.

 

Serviço:

Apoliana- Cabeleireira

Galeria Presidente – Rua 24 de Maio, terceiro andar

Telefone: (11) 98125-3291

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