Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), a taxa de desocupação (12,4%) no trimestre julho-agosto-setembro de 2017 foi de 12,4%, recuando 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre abril-maio-junho (13,0%) e com alta de 0,6 ponto percentual em relação ao mesmo trimestre de 2016, quando foi de 11,8%.

A população desocupada caiu em relação ao trimestre anterior, mas cresceu em relação ao mesmo trimestre de 2016. Ainda, segundo a pesquisa, a população ocupada cresceu em relação ao trimestre anterior e ao mesmo trimestre do ano anterior, mas é importante apontar que o número de empregados com carteira de trabalho assinada ficou estável frente ao trimestre anterior (abril-maio-junho de 2017) e caiu em relação ao trimestre de julho-agosto-setembro 2016. Por outro lado, as categorias de empregados sem carteira de trabalho assinada e de trabalhadores por conta própria cresceram em ambas comparações.

O rendimento médio real habitual manteve estabilidade frente ao trimestre anterior e em relação ao mesmo trimestre de 2016. Já a massa de rendimento real habitual cresceu nas duas comparações.

Precarização do mercado de trabalho
O aplicativo Uber divulgou essa semana que o número de motoristas que realizaram viagens no último mês pelo aplicativo no Brasil saltou de 50 mil para 500 mil desde outubro de 2016. O número de motoristas cadastrados é ainda maior. Esse salto no número de motoristas do aplicativo é reflexo da precarização do mercado de trabalho e da falta de alternativas de um emprego formal e com melhores condições de trabalho.

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