A pesquisa do Instituto Datafolha, publicada no último sábado, indica Lula como líder absoluto na disputa presidencial de 2018. A um ano da disputa, Lula lidera em todos os cenários com pelo menos 35% de intenções de voto. Em segundo lugar, aparecem empatados tecnicamente o deputado Jair Bolsonaro (PSC), que oscila entre 16% e 17%, e a ex-senadora Marina Silva (REDE), entre 13% e 14% dos votos. Considerando apenas os votos válidos, Lula teria hoje em torno de 43% das intenções de voto, o que lhe garante grande possibilidade de ser eleito.

Sem a presença de Lula nos cenários eleitorais, Marina lidera com pequena vantagem sobre Bolsonaro. Ela varia de 17% a 23%; ele, entre 15% e 19%. Os candidatos tucanos que provavelmente disputarão as eleições têm desempenho semelhante. O governador Geraldo Alckmin tem 8%, mesmo percentual que o atual prefeito da capital paulista, João Doria Júnior.
A candidatura de Ciro não decola. Em cenário com o ex-presidente Lula, obtém apenas 4% das intenções de voto. Quando Lula é substituído pelo ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, Marina Silva passa a liderar com 22%, Bolsonaro fica com 19%, Ciro alcança Alkmin, ambos com 9%, e Haddad obtém apenas 4% das intenções de voto. Sem a presença de Lula no cenário eleitoral, votos brancos e nulos alcançam 25%.

Se o ex-presidente for impossibilitado de participar das próximas eleições, a maioria de seus eleitores disse que hoje votaria nulo ou em branco (29%) e apenas 4% do eleitorado de Lula disseram aderir à candidatura do petista Haddad nesse momento. Há que se reconhecer que uma liderança como Lula é capaz de mobilizar uma expressiva quantidade de votos para os candidatos a quem der o apoio. No momento atual, sem Lula no páreo, Marina Silva fica com 27% dos votos de Lula e Ciro com 14%.

Lula vence também em todas as simulações de segundoº turno. Contra Bolsonaro, com 47%, frente a 33%; 44% contra 36% de Marina Silva; e, em realação aos adversários tucanos, Lula obtém 46% e 48%, respectivamente, contra Alckmin e Doria, ambos com 32%. A disputa mais apertada para Lula é contra o juiz Sérgio Moro, 44% a 42%, no entanto é necessário que Moro se filie a um partido político até o próximo dia 7 para que possa disputar as eleições, movimento ainda não sinalizado pelo juiz, que afirma não cogitar essa possibilidade e que pretende ficar no magistrado. Já em um segundo turno sem a presença de Lula, disputado entre Marina Silva e Bolsonaro, a ex-senadora da REDE venceria com 47% contra 29% do deputado.

Lula é rejeitado por 42% do eleitorado, mas sua rejeição caiu 4 pontos percentuais em relação à pesquisa anterior, realizada em junho (46%). Jair Bolsonaro é o segundo pré-candidato mais rejeitado, com 33%. Alckmin tem 31% de rejeição, Fernando Haddad 29%, Ciro Gomes 27%, Marina 26%, e João Doria é rejeitado por 25% da população.
A despeito do massacre midiático, o PT continua sendo o partido preferido, com 19% da preferência partidária, enquanto PMDB obtém 5%,  PSDB 4% e os demais não ultrapassam 1%.

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