Levantamento do jornal Valor Econômico mostra que, no segundo trimestre de 2017, o Brasil tinha 15,2 milhões de lares onde ninguém trabalhava. São 2,8 milhões a mais do que no mesmo período em 2014. Isso significa que um em cada cinco domicílios (21,8% do total) não tinha renda fruto do trabalho (formal ou informal). O levantamento foi feito a partir dos microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua).

Quanto às diferenças por escolaridade, não havia ninguém empregado em 12% dos lares onde o chefe de família cursou o ensino superior (1,4 ponto percentual a mais do que o verificado no segundo trimestre de 2014), e 32% quando o chefe de família tem o ensino fundamental incompleto (cinco pontos acima de 2014).

Os dados mostram que a crise parece estar longe de acabar e de trazer um cenário de prosperidade para os domicílios brasileiros. Os dados ainda mostram que sofrem mais os trabalhadores com menor escolaridade.

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