CSBH em Notas – nº 15 (maio de 2009)
Centro Sérgio Buarque de Holanda.
Maio de 2009. Número 15. CSBH EM NOTAS
|
Informativo mensal do Centro Sérgio Buarque de Holanda da Fundação Perseu Abramo voltado ao público interessado na história recente da esquerda e na memória do Partido dos Trabalhadores.
LEITURAS
|
Braz Augusto de Menezes. Nossa Luta – PT Barretos/SP. Barretos: Edição do Autor, s/d.
O livro conta a trajetória do Partido dos Trabalhadores na cidade de Barretos, no interior de São Paulo. De acordo com a narrativa do militante, o partido não nasceu da base sindical na cidade, mas da organização de reivindicações sociais por parte de setores pastorais da Igreja Católica. A publicação ainda aborda a relação do partido com os movimentos sociais, sindicatos, movimentos de mulheres, movimento negro, juventude e as eleições de 1982, 1988, 1992, 1996, 2000 e 2004 e a situação do PT na cidade até 2005.
Ercília Maria Braga de Olinda. A dimensão educativa do partido político. Fortaleza: Expressão, 1991. 125p.
Este livro tem como objetivo investigar sobre a função do Partido dos Trabalhadores como educador, através da análise do processo interno de formação da militância, seja ela de base, intermediária ou dirigente. Tal análise foi feita, além do exame de bibliografia específica, com base em três fontes principais: 1 – sobre os resultados de um questionário, distribuído entre fevereiro de 1990 e março de 1991, que foi respondido por 41 militantes do partido; 2 – sobre depoimentos de dirigentes de várias fases de sua história; e 3 – através de análise documental. A partir de tal conjunto a autora formou um quadro ao leitor, o qual contempla os seguintes elementos: recuperou elementos da história do PT no Ceará; registrou a visão petista sobre o processo de formação política; traçou o perfil do militante petista; aferiu o seu domínio em relação à linha e estrutura partidária; recuperou algumas experiências educativas desenvolvidas pelo partido; averiguou como o militante petista avalia o processo educativo desenvolvido no PT e quais suas expectativas nesse sentido; e, por fim, descobriu como o militante compreende o significado do socialismo.
Clayton Romano. Do ABC ao Planalto: a cultura política do petismo. Tese de doutorado em História, Unesp/Franca, 2008. 172 p.
Resumo: A tese “Do ABC ao Planalto: a cultura política do petismo” tem como objetivo analisar o que a mídia chamou de “crise petista”, que se deu com a chegada de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República e, a partir disso, concluir que não houve um descompasso no Partido dos Trabalhadores. Para o autor “o petismo não expressa propriamente uma tradição, mas um comportamento político específico”. Esse comportamento seria fruto da cultura política de uma sociedade que se formou durante a ditadura militar e que foi, fortemente, marcada pelo autoritarismo, pela transformação da estrutura social e pela emergência de uma nova dinâmica do capital. Essa sociedade se organizou às margens do Estado para satisfazer suas demandas econômicas e sociais. Neste contexto, o sindicalismo do ABC surgiu como a principal organização de luta pela apropriação do poder para, assim, poder criar uma nova cultura política. O autor também utiliza de conceitos da sociologia contemporânea e da idéia de “escolha racional” para justificar sua tese de que “o PT não se encontra às voltas com o passado, mas sim com o futuro”.
OBJETIVA DO CENTRO
|
AS FOTOS AQUI REPRODUZIDAS PERTENCEM AO ACERVO DO CSBH-FPA
Professor se manifesta em ato do funcionalismo público no dia 22 de março de 1982
Ato dos profissionais da educação
Ato dos profissionais da educação
MEMÓRIA COLETIVA
|
(Vera Lucia – Acervo CSBH)
O leitor Fernando Trindade identificou algumas das pessoas que estiveram no ato de posse da UNE em 1982, no Tuca e que apareceram nas fotografias que estão no acervo do CSBH publicadas no número anterior de CSBH em Notas. Ele nos escreveu:
Fui diretor da UNE, gestão 1982/1983 (eu era do PCB e estudava na UnB e no CEUB, aqui em Brasília). Estive presente no Congresso da UNE de 82 e na posse da diretoria no TUCA.
O cidadão de bigode à extrema esquerda, na fila de trás, na foto da posse da diretoria no Tuca, pode ser que seja eu.
Quem está falando na mesma foto é Aldo Arantes.
Reconheço também na Mesa a Clara Araújo, Presidente da UNE 82/83, o Javier Alfaya, Presidente na gestão 81/82, que presidia a solenidade e, me parece, a Ruth Escobar à direita.
Na fila de trás, ainda na foto da posse, reconheço com certeza o Renam, companheiro do Paraná (PCdoB) também diretor 82/83.
Na foto de cima, com certeza à esquerda está o hoje Deputado Aldo Rebelo (presidente da UNE 80/81). Desconfio que os outros dois são representantes de organizações internacionais de estudantes, mas não tenho certeza.
Agradecemos a colaboração do leitor Fernando Trindade, a quem enviaremos como prêmio um exemplar do livro Muitos caminhos, uma estrela: memórias de militantes do PT.
Lula entrega projeto de constituinte
Faculdade de Direito/USP, 1987
As pistas devem ser enviadas ao endereço: [email protected]
1980. AGORA EU SOU UMA ESTRELA
|
Para ajudar na busca, observe o destaque da foto:
Veja também os destaques das edições anteriores.
As informações podem ser enviadas para [email protected]
Expediente
Edição e Redação: Gláucia Fraccaro e Carlos Menegozzo |