O país comemorou ontem os excepcionais números do comércio exterior. Ao longo do primeiro semestre de 2017 acumulamos um saldo de 36,2 bilhões de dólares, o que representa o maior resultado da série histórica que começou em 1989.

Tal resultado, além de ser um enorme alento para uma economia que vem perdendo dinamismo interno há mais de dois anos, foi alcançado em grande medida pelo expressivo aumento das exportações de petróleo (+128,2%) e de óleos combustíveis (+122%). Assim, a chamada “Conta-Petróleo”, que exprime a nossa autossuficiência em relação a esse insumo estratégico, registrou também o seu melhor patamar histórico.

Ironicamente, o que salva o país hoje de uma crise ainda mais profunda são os resultados muito positivos da extração de petróleo e gás nos chamados campos do pré-sal, os quais, como bem sabe todo brasileiro, se devem principalmente ao empenho do governo Lula em avançar na exploração de petróleo em águas profundas.

De fato, como atesta o último boletim mensal da ANP (leia aqui), a produção de óleo equivalente do pré-sal vem batendo recorde acima de recorde e, em maio último respondeu por 1,57 bilhão de barris por dia, isto é, 47,5 do total produzido no país.

Ironia ao quadrado, o chamado “campo de Lula”, na bacia de Santos, foi o responsável por 22% da produção total de maio.

`