Pesquisa do Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa (Gemaa) realiza um panorama sobre políticas afirmativas na pós-graduação de universidades públicas brasileiras.

Foram analisadas 49 políticas criadas no período de 2002 ao início de 2017. Mais da metade delas decorrem de iniciativas dos próprios programas de pós-graduação, enquanto as demais são produto de leis estaduais ou de resoluções de conselhos universitários.

Diferentemente do que ocorre com as políticas voltadas para o acesso aos cursos de graduação, nas quais os principais alvos são os alunos egressos da rede pública de ensino, nas medidas para pós-graduação os alunos pretos são os principais beneficiários, sendo alvo de 46 das 49 iniciativas analisadas. Em seguida aparecem os alunos pardos e os alunos indígenas, ambos contemplados em 44 das iniciativas, seguidos dos estudantes com deficiência (dezenove iniciativas). Outros grupos de beneficiários são estudantes de baixa renda, quilombolas e pessoas trans (transexuais, transgêneros e travestis).

Outros dados podem ser encontrados no infográfico abaixo, retirado do site do Gemaa.

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