Dilma: fim do sigilo chega tarde e prejudicou a defesa no TSE
12 de maio de 2017 -
Sobre os depoimentos sigilosos de João Santana e Monica Moura, liberados na tarde de quinta-feira, 11 de maio, a assessoria de imprensa da presidenta eleita Dilma Rousseff destaca:
- Infelizmente, chega tarde a decisão do relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, ministro Edson Fachin, suspendendo o sigilo dos depoimentos de João Santana e Monica Moura.
- Há semanas, a defesa da presidenta eleita Dilma Rousseff havia feito tal pedido ao Tribunal Superior Eleitoral, a fim de apresentar suas alegações finais ao relator do caso das contas de campanha, ministro Herman Benjamin.
- A defesa foi prejudicada pela negativa do relator. Não foi possível cotejar os depoimentos prestados pelo casal à Justiça Eleitoral e na Lava Jato.
- As contradições e falsos testemunhos foram vislumbrados, apesar disso, pelo que foi divulgado amplamente pela imprensa, na velha estratégia do vazamento seletivo dos depoimentos – uma rotina nos últimos tempos.
- Agora mesmo, os depoimentos são entregues à imprensa, mas não repassados oficialmente à defesa da presidenta eleita.
- Dilma Rousseff, contudo, reitera o que apontou antes: João Santana e Monica Moura prestaram falso testemunho e faltaram com a verdade em seus depoimentos, provavelmente pressionados pelas ameaças dos investigadores.
- Apesar de tudo, a presidenta eleita acredita na Justiça e sabe que a verdade virá à tona e será restabelecida.
.