O número de trabalhadores informais foi reduzido para 34 milhões de pessoas no final de 2016. No entanto, as pessoas que saíram da informalidade seguiram muito mais para o desemprego do que para a formalidade. Os trabalhadores formais também reduziram em número, chegando a 52,1 milhões de pessoas no final de 2016, segundo os últimos dados disponíveis da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) trimestral do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Já o desemprego chegou a 12% no mesmo período, e a 13,7% da População Economicamente Ativa (PEA) no primeiro trimestre de 2017, atingindo 14,2 milhões de pessoas, o maior número de desempregados já registrado nesta série histórica. Só em 2017, até o mês de março, foram 1,8 milhão de novos desempregados.

Segundo Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, acerca dos dados do IBGE divulgados em 28 de abril: “Não tem nada, absolutamente nada, na PNAD Contínua, que aponte para sinais de melhora no mercado de trabalho”. O número de pessoas com carteira assinada também é o menor já visto, tendo reduzido de 34,6 milhões de trabalhadores no primeiro trimestre de 2016 para 33,4 milhões no primeiro trimestre deste ano.

A região Nordeste é a que vem mais sofrendo com a precarização do mercado de trabalho, pois em 2016 foi a região onde tanto o mercado formal como o informal mais se reduziram, 4,7% e 6,7% respectivamente, e a que atingiu o segundo maior crescimento do desemprego no país, 3,9 pontos percentuais.

Para estes e outros dados, acesse o segundo artigo completo sobre informalidade na temática “Territorial” do Boletim de Análise de Conjuntura, no link http://bit.ly/2oVUa36.

`