Brasil bate recorde de desigualdade de gênero
O Índice de Desigualdade de Gênero (IDgG) brasileiro foi de 0,414, fazendo com que o país assumisse 92º posição em um ranking com um total de 159 países – situação que colocou o Brasil abaixo da média mundial (0,443) e acima da América Latina e Caribe (0,390). Esta informação consta no Relatório de Desenvolvimento Humano da Organização das Nações Unidas (ONU) publicado em março de 2017, mas com dados referenciados para 2015.
O IDgG engloba indicadores sobre a saúde reprodutiva, empoderamento e atividade econômica entre homens e mulheres. Entre esses indicadores, destaca-se a gravidez na adolescência, no qual o país ficou mal posicionado, sendo 67 nascimentos de crianças para cada mil mulheres entre 15 e 19 anos, enquanto a média mundial foi de 44,7 e da América Latina e Caribe foi de 64,3 nascimentos.
O percentual de assentos no parlamento ocupados por mulheres também chamou a atenção. Em 2015, apenas 10,8% das cadeiras do país foram ocupados por mulheres – resultado inferior à média mundial (22,5%) e da América Latina e Caribe (28,1%). Para se ter uma ideia, o Brasil teve menos mulheres no Legislativo do que o país com menor IDH do mundo, a República Centro-Africana, onde as mulheres ocupam 12% dos assentos no país africano.
O Índice de Desigualdade de Gênero (IDgG) brasileiro foi de 0,414, fazendo com que o país assumisse 92º posição em um ranking com um total de 159 países – situação que colocou o Brasil abaixo da média mundial (0,443) e acima da América Latina e Caribe (0,390). Esta informação consta no Relatório de Desenvolvimento Humano da Organização das Nações Unidas (ONU) publicado em março de 2017, mas com dados referenciados para 2015.
O IDgG engloba indicadores sobre a saúde reprodutiva, empoderamento e atividade econômica entre homens e mulheres. Entre esses indicadores, destaca-se a gravidez na adolescência, no qual o país ficou mal posicionado, sendo 67 nascimentos de crianças para cada mil mulheres entre 15 e 19 anos, enquanto a média mundial foi de 44,7 e da América Latina e Caribe foi de 64,3 nascimentos.
O percentual de assentos no parlamento ocupados por mulheres também chamou a atenção. Em 2015, apenas 10,8% das cadeiras do país foram ocupados por mulheres – resultado inferior à média mundial (22,5%) e da América Latina e Caribe (28,1%). Para se ter uma ideia, o Brasil teve menos mulheres no Legislativo do que o país com menor IDH do mundo, a República Centro-Africana, onde as mulheres ocupam 12% dos assentos no país africano.