Perguntar mais! Perguntar e perguntar o Brasil que queremos

”O comunismo não é uma utopia. Utopia é querer consertar o capitalismo, achar que ele poder ser melhorado.” – Oscar Niemeyer

“O PT não é um partido que tem militantes, mas de militantes que têm um partido”
Marco Aurélio Garcia

Unir nosso conhecimento com a importância da unidade entre teoria e prática e a importância da assimilação pelas massas para a solução dos problemas colocados pela realidade. Os militantes devem compreender o processo desta construção que origina da prática social; das três classes de prática: a luta pela produção, a luta de classes e as experiências científicas da sociedade.

Aprender e disseminar o conhecimento dos que sempre perguntaram, perguntam e perguntarão pelo Brasil que queremos. Ouso a citar alguns: Gregório de Matos Guerra, Mário Raul de Moraes Andrade, Anísio Spínola Teixeira, Gilberto Freyre, João Cabral de Melo Neto, Darcy Ribeiro, Mario de Miranda Quintana, Paulo Freire, Aloysio Biondi, Lauro Álvares da Silva Campos, Ariano Vilar Suassuna, Henrique George Mautner e Rita Lee Jones.

Estabelecer uma verdade que consolide este Brasil que queremos, que conscientize, que aplique na prática social o conhecimento obtido, para ver se essas teorias, políticas, planos e resoluções podem alcançar os objetivos esperados. Ousar para provar o acerto ou o erro do conhecimento, isto é, das idéias, teorias, políticas, planos e resoluções formadas nestes anos de luta. Não há outro método para comprovar a verdade. A única finalidade deste conhecimento é transformar o mundo, o Brasil que queremos.

Seguir: “o caminho da luta dos povos no continente de recuperação da soberania nacional, reversão das privatizações e tratados de livre comércio” (Markus Sokol e Misa Boito), capaz de fazer a ruptura e lutar pelo socialismo em contrapartida àqueles que defendem os interesses do capitalismo (esta doutrina de miséria e de egoísmo), a especulação e espoliação dos bens de nosso povo e de nossos parceiros vizinhos e trans mares e finalmente quebrar esta hegemonia dos que possuem a visão de mundo das elites que é: a manutenção dos juros altos, do superávit primário e da espúria dívida pública; a transferência de recursos públicos para o setor privado, a prioridade para o mercado externo, o achatamento da remuneração direta e indireta da classe trabalhadora; e o monopólio da comunicação, da terra urbana e rural.

‘‘Compre você também uma empresa pública. O governo vende baratíssimo. Ou pode doar’’ – Aloysio Biondi, O Brasil Privatizado

*Artigo enviado em 8 de Março de 2007
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