Fundação Perseu Abramo promove ato no dia 19 de dezembro em São Paulo.

Fundação Perseu Abramo promove ato no dia 19 de dezembro em São Paulo

A ditadura militar brasileira teve início em 1964. Dez anos depois, a vitória obtida pelas forças oposicionistas nas eleições de 1974 deixou claro que o regime estava com seus dias contados. O governo reagiu em três direções: anunciou um processo de distensão, alterou a composição do Congresso Nacional e acentuou a repressão contra as organizações clandestinas da esquerda.

Ainda em 1974, a guerrilha do Araguaia é destruída. Diversos membros do comitê central do Partido Comunista Brasileiro (PCB) são assassinados e seus corpos desaparecem. Em 1975, a repressão mata Vladimir Herzog. Em janeiro de 1976 elimina Manoel Fiel Filho, e no final desse mesmo ano liqüida a cúpula do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), numa operação que ficou conhecida como “O Massacre da Lapa”.

O fuzilamento de Ângelo Arroyo e Pedro Pomar, o assassinato sob tortura de João Baptista Franco Drummond e a prisão de seis outros dirigentes, ocorridas nos dias 15 e 16 de dezembro de 1976, deceparam o comando do PCdoB. Para além disso, entretanto, o Massacre da Lapa marcou o fim de um período, tanto para a ditadura, quanto para a esquerda clandestina.

A Fundação Perseu Abramo promove, no dia 19 de dezembro de 2006, às 19h00, na sede do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, Rua Rego Freitas 530, sobreloja, um ato político-cultural para refletir sobre os 30 anos do Massacre da Lapa.

O ato contará com a participação de Hamilton Pereira, presidente da Fundação Perseu Abramo; de José Augusto Camargo, presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo; e de Pedro Estevam da Rocha Pomar, autor do livro Massacre na Lapa, cuja terceira edição será lançada neste mesmo dia.

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