Acelerar na última volta para garantir a vitória
por Ricardo Luiz Garrincha
A cinco dias do 2º turno da eleição presidencial, tornou-se evidente tanto para a oposição quanto para a situação que chegamos à última volta deste conturbado processo eleitoral. Os elementos conjunturais que balizam as intenções de votos dos brasileiros e brasileiras já estão quase todos à vista.
Digo quase todos porque jamais devemos duvidar da ação política da direita golpista e sua longa manus midiática. Os exemplos históricos estão aí e demonstram a conduta francamente antidemocrática por ela perpetrada: 1982 (Brizola), 1989 (Collor) e 2006 (2º turno), para citar apenas alguns mais visíveis.
Enfrentando todas as vicissitudes de uma campanha tendenciosa conseguimos a duras penas manter a liderança neste “Grande Prêmio” da disputa pelos corações e mentes brasileiros. O nosso piloto nordestino dá sinais de que não irá arrefecer na última volta. É imperativo, contudo, que a equipe (coordenação de campanha) e o motor (a aguerrida militância da frente popular) não vacilem no final.
A equipe tem de estar mais atenta do que nunca para passar as informações certas e construir a estratégia correta para manter a dianteira. O motor mais do que nunca tem que funcionar a todo o vapor. Ele subiu muito de produção na segunda metade da corrida e tem condições de funcionar no giro máximo até o final. É nesse momento que o piloto mais precisa dele.
E o combustível? Poderá acabar?
Esse, jamais! Nosso carro é movido pelos sonhos de milhões e milhões de brasileiros que lutam há décadas por um país justo e soberano. Ora, se esse combustível não nos faltou durante os pesados e indeléveis anos da ditadura e, depois, no período neoliberal tucano-pefelista, não nos faltará agora. Temos gás e disposição para tomar as ruas do país de vermelho, acelerar na reta final e garantir a vitória da classe trabalhadora!
É Lula de novo com a força da Massa * (povo)!
*Ricardo Luiz “Garrincha” é advogado e militante da Juventude do PT-DF