O enfrentamento de disparidades nas rimas de Oshun
Em tempos de debate sobre o empoderamento feminino, chama a atenção o grupo nova-iorquino de hip hop Oshun. Composto por duas mulheres negras, Niambi Sala e Thandiwe, o grupo aborda a partir da música, temas como desigualdade social, disparidades de gênero, preconceito racial e a alienação proveniente das redes sociais.
Em complemento, pode-se mencionar que a essência do trabalho dessas rappers concentra-se em descrever como é ser mulher negra numa sociedade ocidental que renega sua cultura. Por isso, as rimas do Oshun fazem constantes menções a luta pelos direitos das mulheres, as tradições religiosas africanas e ao resgate das raízes afrodescendente sufocadas pelo processo de colonização norte-americano.
Se quiser conhecer o trabalho da dupla, assista ao clip da faixa “#”:
Seu refrão diz:
Sit back and understand
It’s that slave money putting iPhones in ya hand
No this ain’t conspiracy, you know we ain’t equal
This the revolution mothafuckas, this the sequal
Relaxe e entenda
É o dinheiro da escravidão colocando Iphones na sua mão
Não, isso não é conspiração, vocês sabem que nós não somos iguais
Isso é revolução $%&, essa é a sequência…