Mortes causadas por acidentes de transporte terrestres estão em nono lugar entre principais causas de morte no Brasil

Notas FPA Política Social 340

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Ano 4 – nº 340 – 12 de agosto de 2016

Ipea: mortes por Acidentes de Transporte Terrestre no Brasil

Texto para discussão do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apresenta uma caracterização geral das mortes por Acidentes de Transporte Terrestre (ATTs) no Brasil.

De acordo com o estudo, mortes causadas por ATTs estão em nono lugar no ranking geral das principais causas de morte no Brasil, e em segundo lugar no ranking das causas externas, perdendo apenas para as mortes em consequência de agressões diversas.

Em 2013 ocorreram 42.266 mortes em ATTs no Brasil, sendo que há tendência de crescimento nos valores absolutos das ocorrências de mortes quando se observam as evidências de longo prazo (gráfico abaixo). No curto prazo, entre 2012 e 2013, houve queda.

Brasil: evolução do número absoluto de óbitos por ATT e da taxa de mortalidade por 100mil habitantes (1996 – 2013)

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Como pode ser percebido pelo gráfico, sempre após a implementação de legislação de trânsito mais rígida, como o novo Código de Trânsito Brasileiro, em 1998, e a nova lei de consumo zero de álcool de 2008, chamada popularmente de Lei Seca, há queda nas ocorrências de mortes, mas posteriormente retornam tendências anteriores de crescimento.

Os dados mostram que cerca de 70% das mortes ocorrem nas faixas entre 15 e 49 anos e que somente cerca de 20% das vítimas fatais de ATT são mulheres, sendo que a maior proporção desse gênero se encontra nas vítimas de acidentes de ônibus.

Para ler mais:

MORTES POR ACIDENTES DE TRANSPORTE TERRESTRE NO BRASIL: ANÁLISE DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE
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* As opiniões aqui expressas são de inteira responsabilidade de sua autora,
não representando necessariamente a visão da FPA ou de seus dirigentes.
 
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