Por: Sergio Mamberti

A criação do Partido dos Trabalhadores, em fevereiro de 1982 reuniu entre os seus participantes uma diversidade extraordinária no universo político brasileiro.

Operários, lideranças políticas e sindicais, trabalhadores dos mais variados segmentos, intelectuais, artistas e jornalistas, que estavam em busca de um partido democrático e popular que pudesse representar os anseios e a proposta de construção de um novo pais, após o longo período autoritário da ditadura militar que havíamos passado. Perseu Abramo estava entre eles.

Pertencendo a uma ilustre família de descendência italiana, todos estavam comprometidos através de uma intensa militância política e de uma sólida formação cultural com as transformações sociais tão necessárias e inadiáveis para o nosso país. Jornalistas, como ele próprio, Claudio Abramo e Fúlvio Abramo, artistas como Lelia Abramo e Livio Abramo, tinham presença marcante no cenário político intelectual e artístico brasileiro. E como não registrar que seus descendentes seguem pelo mesmo caminho? Vejam Bia, Laís, Helena, Mario e Marta.

No momento em que à Fundação Perseu Abramo está oportunamente reeditando seu livro, estamos prestando uma justa homenagem a esse homem pelo seu importante desempenho na construção do nosso partido sob os mais diversos aspectos, mas particularmente no que concerne a importância da Comunicação, para concretizarmos a plena realização do nosso projeto político, capaz de garantir o livre acesso da população a uma informação democrática.

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