O presidente nacional do partido relembra os ataques contra o ex-presidente Lula e convoca a militância para mobilizações

Por: Agência PT

A desfaçatez e a truculência da classe dominante não têm limites. Para quem ainda se ilude com o discurso de seus representantes na mídia monopolizada e no parlamento, supostamente contra a corrupção e a favor da democracia, o sequestro de Lula, na última sexta-feira, dia 4 de março, foi um choque de realidade.

Diante da reação da militância, dos movimentos sociais e do ministro Marco Aurélio de Mello, do Supremo Tribunal Federal, o presidente Lula respondeu à altura. Relembrou que sempre atendeu os convites para depor, daí a desnecessária e injusta “condução coercitiva” e a pirotécnica invasão do Instituto Lula, de seu apartamento e das residências de filhos e colaboradores.

Disse mais. Que não vão intimidá-lo, nem impedir que continue a lutar pelo que acredita, pelo PT, pelos trabalhadores e pelo Brasil. Se necessário, será candidato em 2018, retomando as viagens e participando de manifestações populares.

ABastou isso para que saudosos da ditadura invocassem, logo no dia seguinte, a intervenção militar em defesa da lei e da ordem que Lula e os petistas estariam a ameaçar. E, para completar, três promotores em busca de notoriedade denunciaram o ex-presidente, pedindo sua prisão preventiva. Ambas, a denúncia e o pedido de prisão, além de violentarem a filosofia (confundiram Engels com Hegel) e atentarem contra o vernáculo, carecem de fundamento legal.

Na semana que começa, temos um grande desafio: encher as ruas em todo o País, no dia 18, sexta-feira, em defesa da democracia, dos presidentes Lula e Dilma, contra o golpe e por mudanças na economia. A esta convocação, nenhum de nós pode faltar!

Rui Falcão é presidente nacional do PT