A presidenta Dilma Rousseff recebeu, nesta quinta-feira (13), mais de 1,5 mil representantes de diversos movimentos sociais no Palácio do Planalto. Durante o encontro, ela abordou diversos assuntos, reconheceu ter ‘mudado’, mas também não ter ‘mudado de lado’.

“Posso ter mudado muito, mas nunca mudei de lado”, declarou a presidenta.

Durante o encontro, os líderes dos movimentos declaram apoio ao mandato de Dilma Rousseff e criticaram a atuação da oposição que instiga golpe no país. A presidenta defendeu que a democracia deve ser preservada, “custe o que custar”.

“Se você não respeitar o resultado do jogo, não pode entrar no jogo”, afirmou.

Os presentes a apoiaram com o coro “Teve Copa, e teve tudo, só não vai ter terceiro turno!”. A presidenta reforçou a legitimidade de seu mandato, defendeu a democracia, e garantiu que “não haverá retrocesso nas políticas sociais”.

Os movimentos reivindicaram mais acessos à educação, saúde, trabalho e moradia, defenderam mais democracia no País e pediram à presidenta para não aceitar a redução da maioridade penal, que está em discussão no Congresso Nacional.

Além disso, Dilma recordou, aos militantes, sua luta pessoal para garantir um país democrático.

“Tenho de ter lealdade com a experiência histórica da minha geração. Eu sobrevivi, mas tenho de honrar todos que não sobreviveram”, afirmou.

Diante das demandas, a presidenta reforçou que vai “tomar todas as medidas para que esse país volte a crescer o mais rápido possível”. “Temos de avançar”, disse.

Na área de educação, Dilma Rousseff defendeu o programa Jovem Aprendiz. Para ela, a iniciativa assegura que o jovem estude e tenha oportunidade de trabalho. Ela também a vontade que parte do dinheiro que é captado com a exploração do pré-sal seja destinado para a educação.

“Enquanto for presidenta, lutarei para manter a Lei de Partilha”, garantiu.

O programa Mais Médicos também foi enaltecido pela presidenta como uma política pública que beneficia 63 milhões de pessoas e que irá continuar garantindo saúde aos brasileiros.

Ao final do discurso, Dilma Rousseff garantiu que “o governo fará o possível para garantir direitos e novas oportunidades”, afirmou.

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