FPA Informa 212 – Taxa de desemprego em setembro é a menor da série histórica

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22 de outubro de 2014
ECONOMIA NACIONAL
Taxa de desemprego em setembro é a menor da série histórica: A taxa de desemprego do mês de setembro registrada pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE foi de 4,9% – a menor taxa para o mês desde o início da série histórica, em 2002. O desemprego verificado foi inferior àquele previsto pelos analistas financeiros, que esperavam uma taxa de desemprego próxima a 5,1% em setembro. Além disso, o valor de 4,9% representa uma queda no desemprego em relação ao mês de agosto, que havia registrado 5% de desemprego. A redução no número de desempregados entre agosto e setembro foi de 3,1%, sendo de 10,9% se considerarmos a comparação de setembro de 2013 com setembro de 2014. O rendimento médio habitual do trabalhador também apresentou crescimento, fechando o mês em R$ 2.067,10, 0,1% superior ao valor registrado no mês de agosto e 1,5% superior na comparação com setembro de 2013.
Comentário: A manutenção do desemprego em patamares baixos é um dos grandes legados do primeiro governo Dilma para o país. Em meio à desaceleração global, ao agravamento da crise internacional e a um cenário interno complexo (devido às incertezas provocadas tanto pela crise, quanto pelo cenário político), a manutenção do emprego e da renda é uma conquista essencial, obtida por quase nenhum país do mundo. Na Europa, por exemplo, a taxa de desemprego média supera 10%, em alguns países chegando a mais de 20%. Entre os jovens, há países que registram mais de 50% de desemprego, tirando qualquer esperança de um futuro melhor. Esse cenário é em grande medida fruto das políticas econômicas recessivas impostas aos países europeus, que uma vez implementadas apenas aprofundaram a crise econômica e social. No caso brasileiro, a política macroeconômica se voltou para a manutenção do emprego, do salário e da renda, incentivando a produção e o consumo. Esta política, se não foi suficiente para fazer o país crescer no ritmo inicialmente desejado, foi bem sucedida em manter os atuais patamares historicamente baixos de desemprego, garantindo assim bases sólidas para o lançamento de um novo momento de crescimento e desenvolvimento no próximo período.
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Análise: Guilherme Mello, Economista
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