Por Flávia Umpierre

Em 2015, o Partido dos Trabalhadores atinge a marca de 13 anos de governo. Nesse período, o povo brasileiro conquistou inegáveis avanços sociais, econômicos e estruturais. A partir da chegada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003, ao comando do governo federal, começou a ser implantado no País um modelo de desenvolvimento, pautado na redistribuição da renda, geração de emprego e crescimento econômico.

Lula e a presidenta Dilma Rousseff, eleita em 2010 e reeleita em 2014, implementaram políticas públicas que garantiram ao Brasil sair do Mapa da Fome, da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), no ano passado. Com o Brasil Sem Miséria e o Bolsa Família, 36 milhões de brasileiros saíram da situação de extrema pobreza.

A política econômica mantida pelo PT garantiu a plena expansão do mercado de trabalho no País. O aumento no salário mínimo e a geração recorde de empregos permitiram a 42 milhões de brasileiros ascenderem a nova classe trabalhadora.

Entre 2003 e 2014, o Brasil criou 20 milhões novos postos de trabalho formais, segundo dados da Rais, do Ministério do Trabalho e Emprego. O número é 25 vezes maior em comparação ao do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), quando apenas 800 mil empregos formais foram criados.

Em 2002, a taxa de desemprego era de 12%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Realidade bastante diferente da observada hoje, com a menor taxa de desemprego da história, pelo quinto ano consecutivo, com média de 4,8% em 2014.

O salário mínimo também foi responsável pela melhoria da vida da população, com alta de 262% nos últimos 12 anos, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O crescimento real, descontada a inflação, foi de mais de 72%.

Entre 2002 e 2014, o rendimento do trabalhador brasileiro passou de R$ 200 para R$ 724. Atualmente, 60% dos trabalhadores no Brasil têm carteira assinada, com garantia de direitos trabalhistas como seguro-desemprego, 13º salário e férias.

A renda dos 10% mais pobres no Brasil avançou 106% entre 2003 e 2012. Esse percentual é o dobro do aumento da renda média do restante da população, que cresceu 51% no período. Entre 2003 e 2013, o PIB real total brasileiro cresceu 45%, com a inflação média do governo Dilma beirando a menor da história com 6,07%, contra 7,5% do período Lula e 12,4% do governo FHC.

Havia uma época em que casa própria no Brasil era um sonho distante. A realidade mudou com o Minha Casa, Minha Vida. Desde 2009, quando foi criado pelo governo Lula, foram entregues mais de três milhões de moradias.

Educação – Na educação, os governos do PT iniciaram uma verdadeira revolução. Com Lula e Dilma foram criadas 18 universidades públicas e o orçamento do Ministério da Educação passou de 18 bilhões, em 2002, para 115,7 bilhões, em 2014. Em relação ao PIB, passou de 4,5% em 2004 para 6,4% em 2012.

Ao mesmo tempo, mais de um milhão de alunos tiveram acesso a bolsas integrais e parciais de estudos do Programa Universidade para Todos (Prouni) e 2,8 milhões de alunos se matricularam em universidades por meio do Sistema de Seleção Unificado (Sisu), em 2015. O número de escolas técnicas passou de 11, durante o governo FHC, para 420 unidades com os governos do PT. E mais de 12 milhões de jovens estão matriculados no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

Publicado originalmente na Agência PT de Notícias

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