Candidato a reeleição da cidade de Aracajú, pretende melhorar a saúde, educação e fomentar o turismo.

Déda quer ampliar êxito de sua gestão

O petista Marcelo Déda caminha para sua segunda gestão na Prefeitura de Aracaju. Apesar de as pesquisas de opinião apontarem uma vitória já no primeiro turno, o candidato à reeleição mantém os pés no chão. “É preciso fazer campanha sem sapato alto, indo às ruas todos os dias, conscientizando, debatendo e mobilizando o povo para garantir a vitória”, afirma ele, em entrevista ao Portal do PT.

O forte apoio popular expressa o êxito de sua gestão. “A participação popular, a inversão de prioridades, a responsabilidade fiscal, a qualificação das políticas públicas, a melhoria da qualidade de vida e os avanços conquistados pelo povo de Aracaju são a principal referência do governo que fizemos em nossa cidade”, destaca Déda.

Entre as prioridades de um provável segundo governo petista em Aracaju estão a consolidação dos avanços alcançados pela atual administração e a ampliação de programas como o “Saúde Todo Dia”, o fortalecimento da educação pré-escolar e o fomento do turismo na capital sergipana.

Quais os motivos que o levaram à reeleição?

Ao longo desses três anos e meio que estamos na Prefeitura de Aracaju, promovemos uma verdadeira revolução política, cultural e moral na administração. A participação popular, a inversão de prioridades, a responsabilidade fiscal, a qualificação das políticas públicas, a melhoria da qualidade de vida e os avanços conquistados pelo povo de Aracaju são a principal referência do governo que fizemos em nossa cidade. Defender essas bandeiras, garantir essas vitórias e preservar essas conquistas foram os motivos que me levaram à reeleição.

Quais os principais destaques da sua administração?

Os grandes destaques estão no Orçamento Participativo e em várias práticas democráticas que foram introduzidas em todas as áreas da administração marcadas pelo controle social. Várias políticas públicas alcançaram qualidade e referência nacional como é o caso do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel às Urgências). Creio que o trabalho de levar para a periferia obras de estrutura urbana, de humanizar os bairros construindo praças é outra característica importante. Na cultura, há o resgate dos festejos juninos com o Forró Caju, há quatro anos produzindo visibilidade imensa para a cidade, atraindo turistas e fortalecendo a economia municipal.

Quais as principais questões que devem ser levadas adiante na próxima gestão?

É claro que planejamos dar continuidade a vários projetos que não tivemos condições de concluir no nosso governo como na área da infra-estrutura urbana, na Educação, na Saúde e intervenções que estão em nosso planejamento estratégico. Com a base que construímos neste primeiro mandato, vamos resolver com mais eficácia e rapidez os novos desafios de Aracaju.

Quais as ações prioritárias a partir de janeiro?

A próxima gestão é para consolidar os avanços e progredir ainda mais. No próximo ano, Aracaju fará 150 anos, e temos o projeto de transformá-lo em um grande ano de mobilização cultural, de reforço da auto-estima e de valorização do trabalho e da ousadia do povo aracajuano. Temos grandes tarefas como avançar no projeto “Saúde Todo Dia”, levando-o a todas as famílias municipais; fortalecer a educação pré-escolar; aprofundar o trabalho turístico, entre outras em diversas áreas do governo. Vamos aumentar as ferramentas de controle no combate à sonegação e à corrupção. A defesa da ética não pode acabar nem ser reduzida e é uma das nossas principais prioridades.

Como é a sua relação com a Câmara e como será caso reeleito?

Tem sido uma relação muito boa, civilizada e baseada nos princípios da Constituição de respeito à soberania e à autonomia do poder legislativo. A Câmara tem sido uma grande aliada. Acredito que a nossa coligação, que o PT lidera, tem chances de garantir maioria e garantir um cenário maduro e institucionalmente seguro nas relações entre os dois poderes.

Os adversários devem fazer muitas críticas ao governo Lula durante a campanha. Como sua campanha deve responder a elas?

Há uma tentativa, que considero desprovida de senso, em “federalizar” a disputa municipal. Os grandes problemas das cidades brasileiras deveriam ser a questão central e prioritária nessas eleições, mas naturalmente que criticar o governo federal será o objeto de intervenção dos nossos adversários. Acredito que nenhum petista pode ter a menor dúvida na hora de defender, de forma decidida, o presidente Lula, que tem liderado um esforço gigantesco para recuperar a nação brasileira dos graves prejuízos causados pelas gestões do PSDB e do PFL em oito anos de governo.

Como está a relação com os partidos aliados ao PT na disputa eleitoral?

Fizemos um grande esforço para manter unida a base de partidos que apóiam o governo Lula, com exceção do PMDB, do PPS e do PV. Isto dá uma unidade muito grande entre as ações e o trabalho em defesa do Governo do Presidente Lula e a disputa eleitoral que travamos aqui.

Quais as chances do PT na disputa de 2004?

Aqui em Aracaju as chances do PT são muito boas. Nós lideramos as últimas pesquisas com 40% a 45% de intenção de voto, e nossos adversários, juntos, têm alcançado aproximadamente 30 a 35%. Há uma imensa receptividade e nunca tive uma campanha que se iniciasse com tanta adesão e alegria por parte da comunidade. O povo de Aracaju tem noção do ganho que conquistou com o governo municipal do PT, e acredito que as pessoas estão dispostas a ir para as ruas defender as nossas vitórias.

O senhor acredita que seja uma eleição para ser ganha no primeiro turno?

Acredito que as chances sejam as melhores possíveis, mas é preciso fazer campanha sem sapato alto, indo às ruas todos os dias, conscientizando, debatendo e mobilizando o povo para garantir a sua vitória.


Publicado no Portal do PT em 26/08/2004

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