PNUD: Índice de Desenvolvimento Humano brasileiro e avanços necessários na Região Sudeste

Boletim Diário de Política Social 76 – PNUD: Índice de Desenvolvimento Humano brasileiro e avanços necessários na Região Sudeste

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09 de outubro de 2014

PNUD: Índice de Desenvolvimento Humano brasileiro e avanços necessários na Região Sudeste


Com a elevação da posição do Brasil no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) mundial, de acordo com relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Brasil seria um exemplo de boas medidas na área de desenvolvimento humano. Mas há diversas disparidades regionais no Brasil a serem consideradas para o enfrentamento dos desafios futuros.

Uma das regiões mais ricas e com mais alto Índice de Desenvolvimento Humano dos Municípios (IDHM) do país é o Sudeste. No entanto, considerando essa região, um desafio em especial é o estado de Minas Gerais, que possui o mais baixo IDHM da região para 2010 (0,731), ainda que maior que o do Brasil (0,727) para o mesmo ano. No ranking geral dos estados do Brasil, Minas perdeu um posto de 2000 a 2010, caindo da 8ª para 9ª posição no ranking de IDHM por Unidades da Federação (UF), sendo em ambos estes anos, a UF com o pior IDHM do Sudeste.

Segundo dados do Atlas de Desenvolvimento Humano dos Municípios para 2010, o IDHM Renda de Minas (0,73) é o mais baixo do Sudeste e mais baixo que o do Brasil como um todo (0,739). As maiores porcentagens de população e crianças extremamente pobres, pobres e vulneráveis à pobreza do Sudeste estão em Minas Gerais. Também as menores rendas da população extremamente pobre, pobre e vulnerável à pobreza da região estão em Minas, apesar de tais índices serem melhores que os índices do Brasil como um todo.

A mortalidade infantil (15,08) também é a mais alta do Sudeste, mas menor que a do Brasil (16,7). O estado também apresenta as porcentagens mais altas de todo o Sudeste de população sem acesso adequado ao abastecimento de água e esgotamento sanitário.

O IDHM Educação do estado é o mais baixo do Sudeste e o estado também tem a maior taxa de analfabetismo da região (8,31). A expectativa de anos de estudo ou porcentagem da população com mais de 18 anos com ensino fundamental, médio ou superior completo é a menor do Sudeste e também menor que a média brasileira.

Os dados do Atlas de Desenvolvimento Humano dos Municípios, com enfoque em Minas Gerais, mostram que ainda há grandes desafios a serem vencidos no estado, o que torna a qualidade de vida de sua população inferior à da média dos outros estados do sudeste.



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Análise: Ana Luíza Matos de Oliveira, economista
Acesse: www.fpabramo.org.br
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