O Painel de Dados das Periferias, lançado pelo Projeto Reconexão Periferias, da Fundação Perseu Abramo, apresenta de forma interativa um conjunto de dados das pesquisas do eixo Trabalho do projeto. Por meio da ferramenta, é possível combinar dados por renda, sexo, raça e região do país, nos últimos dez anos, que possibilitam compreender melhor o desenvolvimento econômico e social do Brasil. Para navegar no painel de dados, basta acessar este link.

Estão disponíveis para navegação os dados das pesquisas do eixo de trabalho, que consolidam informações sobre os estudos O trabalho por conta própria do lulismo à peste – um olhar diacrônico sobre os indicadores da Pnad-C 2012-2022 e Nas obras da precariedade, em gráficos, mapas e painéis. Com a ferramenta, o usuário pode montar e visualizar a distribuição dos trabalhadores e trabalhadoras por conta própria por regiões do Brasil, agrupá-los por raça, gênero e faixa de renda, formando um desenho das desigualdades.

É possível ainda verificar a distribuição dos trabalhadores por conta própria por setor de atividade (comércio, serviços, indústria e agricultura), por nível de escolaridade e por profissão, além de visualizar as informações em cada região do Brasil. Esse recurso é muito rico, pois permite identificar as enormes desigualdades de renda existentes também dentro desse setor e que variam de Norte a Sul do Brasil.

A apresentação dos dados de forma visual ajuda a municiar as populações periféricas nas disputas políticas, nas ações de formação e comunicação, trazendo uma linguagem de fácil acesso e compreensão.

Sobre o Reconexão Periferias – O projeto nasceu a partir da deliberação do Diretório Nacional do PT, que em sua oficina de planejamento realizada em Julho de 2017, aprovou que o PT deveria estreitar relações com os movimentos sociais e ampliar e fortalecer a sua relação com a sociedade, através do debate das pautas das periferias. A ideia de periferias não se resume às favelas ou comunidades das grandes metrópoles, mas busca agregar a nova configuração de classes no Brasil, segregada territorialmente nas capitais, campos, interiores, na floresta e territórios ribeirinhos. Mais do que uma mera disputa por classificações sobre como chamar o povo, trata-se do reconhecimento o protagonismo dos movimentos sociais no Brasil do século XXI.

Dentro dessa perspectiva, o projeto mapeou mais de 800 organizações em todo o Brasil, com as quais se articula por meio de estudos, pesquisas, materiais de formação, revistas, livros e encontros presenciais. Para saber mais, acesse: https://fpabramo.org.br/editorias/periferias/ e https://www.instagram.com/reconexaoperiferiasfpa/

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