Assim como o PT, o Partido Socialismo e Liberdade (Psol) também aposta na construção de espaços para refletir sobre os rumos da sociedade e construção de políticas de grande alcance. Na sexta-feira, dia 10 de março, a Fundação Perseu Abramo se reuniu com representantes da Fundação Lauro Campos/Marielle Franco para o início de conversas sobre colaboração e construção de ação conjuntas.

A reunião contou com as participações dos diretores da FPA Carlos Árabe e Alberto Cantalice, que apresentaram as áreas de atuação da fundação assim como os andamentos da construção do Centro de Análise da Sociedade Brasileira, que vem sendo conduzido pelo Núcleo de Opinião Pública, Pesquisas e Estudos.

Para Cantalice, o momento é importante e “vamos precisar defender propostas que o governo ou o Parlamento não poderão fazer. Precisamos de vocês para avançar as pautas progressistas”.

Carlos Árabe acredita que é possível avançar “pelo nível de proximidade e afinidade dos partidos”. Ele relatou as atividades da Fundação, como pesquisas e publicações de livros que têm o objetivo de auxiliar na construção de temas e propostas.

Os representantes da Fundação do Psol que participaram da conversa foram Josué Medeiros,

Daniel Angelim e Severino José Souto. Para eles, a animação com as parcerias futuras e construção de respostas para impasses da sociedade brasileira é real. “Entre as tarefas partidárias, está no horizonte do que queremos pensar e se estruturar como fundação. Vivemos um momento de parceria e construção, se estruturar organicamente, pensar conteúdos e análises para a esquerda brasileira”, disse Severino.

Exposição Marielle Franco

No próximo dia 14 de março será inaugurada a exposição “Marielle Franco – Nesse lugar”, uma amostra do acervo biográfico da vereadora carioca Marielle Franco, assassinada na mesma data em 2018, aos 38 anos. A exposição é aberta ao público de 15 a 23 de março, na Câmara Federal, e depois será levada a assembleias legislativas de outros estados do Brasil.

A exposição inédita na Câmara Federal, organizada pela Fundação Lauro Campos e Marielle Franco, se soma a outras organizações brasileiras e estrangeiras como a Anistia Internacional, no objetivo de memória política da vereadora, uma das principais vozes da população periférica da cidade do Rio de Janeiro.

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