A Direção Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) aprovou a indicação de Paulo Okamotto, ex-metalúrgico, ex-presidente e atual diretor do Instituto Lula, para presidente da Fundação Perseu Abramo, em substituição a Aloizio Mercadante.

Okamotto começou a trabalhar muito cedo para ajudar a família. Sua mãe era ajudante de cozinha na Volkswagen, em São Bernardo do Campo, e foi ali que ele conseguiu uma oportunidade ao se tornar aprendiz do Senai. Trabalhou como metalúrgico na Brastemp, onde iniciou sua atividade sindical.

Aos 25 anos, quando era fresador de ferramentaria da Inbrac, uma fabricante de condutores elétricos em Diadema, tornou-se dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em 1981.

Foi tesoureiro da campanha presidencial de Lula em 1989 e presidente do diretório estadual do PT de São Paulo, período em que desenvolveu diversas iniciativas de comunicação para aperfeiçoar o diálogo e a formação militante.

Em 1990 participou da criação do Instituto Cidadania, hoje Instituto Lula, do qual foi presidente e atualmente é um dos diretores.

Em 2003, assumiu a diretoria de administração e finanças do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Em 2005, foi eleito presidente da entidade, cargo que ocupou até 2010.

Além de Okamotto, Naiara Raiol e Virgílio Guimarães também passam a compor a diretoria executiva da FPA, substituindo Geraldo Magela Pereira e Jéssica Italoema.