Em agosto são celebradas duas datas que muitas vezes para o senso comum são semelhantes: dia dos estudantes (11/08) e dia da juventude (12/08). Para muitos, ser jovem e ser estudante é sinônimo. Mas, sabemos que, para aqueles e aquelas das periferias do Brasil, na maioria das vezes ser jovem não carrega consigo o direito de ser também estudante. A luta da juventude e seus desafios são os temas de revista Reconexão Periferias de agosto.

O artigo do escritor e fundador do Slam da Guilhermina, Emerson Alcalde trata da politização dos slams, sua chegada no Brasil ocupando as ruas e ganhamos força dentro das escolas com o Slam Interescolar.

A presença da juventude nas lutas políticas sempre foi realidade, nem sempre recebida sem violência. Contudo, no Governo Bolsonaro, esse embate alcançou um nível de violência política inaceitável. Em entrevista, Felipe Borba, professor da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) fala a respeito.

A convocação ao engajamento da juventude, ressaltando sua potencialidade para sair vitoriosa nas urnas em outubro, com o candidato Lula, é feita em artigo por Nádia Garcia, jornalista pela PUC-GO, primeira mulher negra e LGBT a ocupar a secretária Nacional da Juventude do Partido dos Trabalhadores.

A seção Perfil traz o Coletivo Negro Universitário da UFMT, que surgiu em 2013 como um espaço de fortalecimento das vivências dos estudantes negros. Uma de suas principais atividades é realizar formações contínuas sobre as relações étnico-raciais no Brasil.

Ana Lúcia Silva Souza, professora da Universidade Federal da Bahia, Jaqueline Santos, diretora de Justiça Racial e de Gênero da Fundação Friedrich Ebert e Victoria Lustosa Braga, pesquisadora do Projeto Reconexão Periferias, escrevem sobre os resultados da pesquisa do projeto, que dá visibilidade a organizações e movimentos sociais das periferias brasileiras protagonistas da luta por direitos e acolhimento das populações periféricas

A seção Quando novas personagens entram em cena apresenta o Coletivo Nós, formado por um sexteto petista que se conhece desde a militância na Pastoral da Juventude. Primeiro mandato Coletivo em 402 anos de existência do Legislativo na capital São Luís, Maranhão. Eles e elas demonstram afinidade e têm levado novas pautas e novas práticas para a Câmara dos Vereadores.

`