A Fundação Perseu Abramo (FPA) realiza nos dias 25 e 26 de julho o seminário Duzentos anos de lutas e resistência no Brasil e no Maranhão, que faz parte da jornada de atividades do Bicentenário 1822 – 2022: Duzentos anos de luta pela independência! O seminário será realizado no Auditório do Mário Meirelles – Centro de Ciências Humanas (CCH) – UFMA – Campus do Bacanga – São Luís/MA.

O evento tem quatro mesas de debates que envolvem os aspectos históricos e econômicos que influenciaram a formação do Maranhão, com destaque também para o papel da religião com um forte componente político, assim como os desafios atuais para este Estado na agenda de desenvolvimento nacional, do Nordeste e da Amazônia. As lutas populares marcam a história do Maranhão, pois assim como a Balaiada no período oitocentista, a luta dos povos originários por terra, território e pelos direitos humanos demonstram o caráter permanente da luta pela “Independência”.

O seminário tem apoio da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Universidade Estadual do Maranhão (Uema), Associação Nacional de História do Maranhão (ANPUH-MA), Departamentos de História e Sociologia da Ufma, Departamentos de História e Sociologia Uema-SUL, Departamentos de História e Sociologia do Instituto Federal do Maranhão (Ifma), Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras do Estado do Maranhão (Fetaema), Movimento  dos Trabalhadores Sem Terra (MST).

Na segunda-feira, 25 de julho, será realizada a abertura , das 14h às 14h30, com participação da economista e diretora da FPA, Elen Coutinho, e representantes da Uema, Uema Sul, Ufma, Ifma e movimentos sociais.

A mesa 1, 200 anos de “Independência” – aspectos políticos e históricos, inicia às 14h30, com a participação de Jomar Fernandes Filho, Marcelo Cheche Galves, Roni César Andrade de Araújo e coordenação de Fernanda Rodrigues Galve.

A mesa 2, O Maranhão na rota do desenvolvimento do Brasil, do Nordeste e da Amazônia, começa às 17h. Participam Ângela Silva, Allan Kardec Dualibe, José Sérgio Gabrielli, Marcelo Sampaio Carneiro e a coordenação é de Sálvio Dino.

Na terça-feira, 26 de julho, a mesa 3 discute Religião e resistência no Bicentenário da “independência”, às 14h, com Joelma Santos da Silva, Lyndon Araújo Santos, Martha Bispo, Francisco das Chagas Pereira (Padre Chagas), Mãe Nonata de Oxum e coordenação de Yuri Azevedo.

E, a mesa 4, As lutas populares no Maranhão e a resistência dos povos originários, às 16h30, contará com Silvane Magali Vale Nascimento, Zeneide Cordeiro, Anacleta Pires e Elias Araújo.

 

 

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