A Fundação Perseu Abramo, por meio do Centro Sérgio Buarque de Holanda e curadoria de Márcio Tavares, encerrou a exposição virtual em homenagem aos 120 anos do artista e militante Mário Pedrosa. Disponível ao público desde janeiro deste ano, a exposição trouxe memória, arte e política aos interessados, retomando as vertentes em que a atuação pública e intelectual de Pedrosa se desenvolveu. Para celebrar a memória do homenageado, a exposição contou com a participação de 50 artistas destacados no cenário das artes plásticas, visuais e musical. 

O projeto foi dividido em três eixos de exibição, o primeira celebrando as Memórias de Mário, seção que reuniu depoimentos de artistas e suas vivências com Mário Pedrosa. Além disso, estiveram também nesse eixo o conjunto dos registros das mesas do seminário “Mário Pedrosa, 120 anos”, disponíveis na página da Fundação Perseu Abramo no Youtube. A segunda parte, intitulada Revolução Sensível expôs obras de arte de diferentes artistas, sob a curadoria de Tavares, em homenagem à Pedrosa. Por fim, a terceira parte, O que não é floresta é prisão política, trouxe uma reedição em modo digital da exposição organizada pelo coletivo Galeria Reocupa.

Mário Pedrosa (1900-1981), ativista político e grande conhecedor das artes, contribuiu de modo decisivo na formação e no desenvolvimento do meio político e artístico brasileiros. Em fins da década de 1970, Pedrosa apoiou a construção do Partido dos Trabalhadores e foi a primeira assinatura, em 1980, no livro de atas da fundação do partido no Colégio Sion ao lado de outros intelectuais e militantes.

A exposição sob a curadoria de Márcio Tavares contribuiu para a difusão do pensamento desse grande intelectual brasileiro do campo progressista e de esquerda que atuou incansavelmente nas lutas em defesa da Democracia, dos interesses da classe trabalhadora e de um projeto socialista de país. Nosso agradecimento especial ao brilhante trabalho de Tavares, Secretário de Cultura do Partido dos Trabalhadores.

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