Com enorme tristeza que a Fundação Perseu Abramo recebe a notícia do falecimento de Régis Frati, aos 68 anos, nesta madrugada. Militante pela democracia desde muito jovem, atuou no PCB. Metalúrgico da Ford, no ABC paulista, foi demitido quando circulou a notícia da prisão de seu pai, Rolando Frati, pela ditadura militar, um dos presos políticos trocados pelo embaixador Elbrick, em 1969.

Após também ser preso e torturado, aos 17 anos, seguiu anos depois para o exílio em Moscou, capital da antiga União Soviética, onde integrou o Comitê Central do PCB. Em seu retorno ao Brasil com a Anistia, passou a assessorar o movimento sindical, no qual é admirado como grande estrategista e articulador.

Régis estava lutando contra um câncer de pulmão, descoberto em plena pandemia.

Toda nossa solidariedade à sua família, em especial à sua irmã, nossa companheira Mila Frati, assessora de relações internacionais da FPA.

Aloizio Mercadante, presidente da Fundação Perseu Abramo

 

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