Ciclo discute agora movimento estudantil nos anos 1970
No dia 8 de setembro, às 21h, a Fundação Perseu Abramo realizará o debate “Anos 1970: Do Auge da Repressão à Reconstrução do Movimento Estudantil”, terceiro do ciclo “Movimento Estudantil: a UNE e o PT, história e futuro”.
Participarão deste debate Valério Arcary, professor, historiador e delegado no Congresso de Reconstrução da UNE em 1979; Lígia Chiarelli, professora, urbanista e integrante do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) de 1977 a 1978; Laís Abramo, socióloga, ex-diretora da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), integrante do DCE LIVRE da Universidade de São Paulo (USP) de 1977 a 1978; e Bárbara Corrales, socióloga e pesquisadora, integrante do DCE LIVRE da USP de 1980 a 1981. A mediação é do estudante de Direito Arthur Mendes, diretor da União Nacional dos Estudantes (UNE).
O ciclo
O ciclo de debates “Movimento Estudantil: a UNE e o PT, história e futuro” foi lançado no dia 11 de agosto e conta com seis webinários, transmitidos ao vivo nas terças-feiras, até 6 de outubro, sempre às 21h.
Os debates abordam o movimento estudantil universitário, com foco nas lutas do passado, de hoje e nos desafios do futuro, dialogando com as juventudes progressistas, mas também com a militância que vivenciou a resistência estudantil desde a década de 1960. Pesquisadoras, dirigentes e lideranças que estiveram à frente da UNE nas últimas décadas vão se revezar em cada exposição.
O objetivo é discutir os aspectos históricos que marcaram o movimento estudantil, desde a fundação da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da campanha “O Petróleo É Nosso”, passando pela luta contra ditadura militar, pela campanha das “Diretas Já”, o impeachment de Collor, o neoliberalismo de FHC, os governos Lula e Dilma, até a resistência ao neofascismo de Bolsonaro.
Todas essas lutas democráticas contaram com a participação vanguardista dos movimentos estudantis e da UNE, seja disputando a hegemonia nas universidades, formando quadros e lideranças, organizando e mobilizando a sociedade, muitas vezes sacrificando a vida pela democracia.
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