No dia 6 de agosto, às 11h, a Fundação Perseu Abramo (FPA) realizará a conversa de lançamento do livro “Brasil: Estado social contra a barbárie”, com a presença dos economistas e organizadores do livro Jorge Abrahão de Castro e Marcio Pochmann, ex-presidente da FPA e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), e do também economista Carlos Henrique Árabe, diretor da Fundação.

O lançamento será transmitido ao vivo pelo canal da FPA no YouTube e por sua página no Facebook.

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O livro

Fruto de árduo trabalho coletivo, o livro envolveu 35 autores e autoras, especialistas num amplo espectro de temas.

A proposta da obra é tão ousada e pujante quanto o tamanho de seu volume, e pretende lançar luzes sobre os desafios do momento atual ao analisar o Estado brasileiro e suas demandas históricas no que se refere aos seus princípios republicanos e, a partir desse universo, servir ao seu povo.

Desde o início da trágica crise sanitária que abalou o planeta no final de 2019, anunciada aqui no Brasil em março de 2020, com um número de mortes que, no momento do fechamento desta edição, já ultrapassa 35 mil pessoas no país, a questão do Estado se tornou questão de vida ou morte, principalmente entre as camadas mais empobrecidas e vulneráveis da população.

O golpe parlamentar-jurídico-midiático sofrido pelo governo Dilma Rousseff (PT), aprofundado por Michel Temer (MDB) e, desde janeiro de 2019, por Jair Bolsonaro (sem partido, mas eleito pelo PSL) impôs uma fissura no país. Romperam com o combate à desigualdade econômica que, por sua vez, reflete-se numa contundente desigualdade social.

Organizado por Jorge Abrahão de Castro e Marcio Pochmann, o livro reúne experiências, dados, informações e análises acumuladas nas últimas décadas no Brasil, à luz de governos democráticos-populares do Partido dos Trabalhadores (PT).

As experiências contrariaram o modelo neoliberal implantado pelos governos desde os anos 1990, com o fortalecimento da estrutura estatal, criação e fortalecimento de conselhos com participação popular, criação e implementação de políticas públicas de previdência, saúde, assistência social, trabalho e renda, educação, cultura e segurança pública, entre outros.

O período foi curto e insuficiente para suprir todas as demandas e necessidades reprimidas pela dominação secular. Todavia, marcou a sociedade.

O hiato promovido pelo golpe de 2016 e a eleição de um presidente que homenageia a morte não serão suficientes para impedir que novos sujeitos entrem em cena.

Há muito o que fazer na luta contra a desigualdade econômica e a barbárie e, principalmente, em favor da justiça social.

Que todas as contribuições reunidas neste livro sirvam de subsídio para aprofundamento dos estudos e formulação de planos que transformem o país, em favor do povo brasileiro.

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