Grupo de Puebla tem presença em 14 países após um ano
Com presença em 14 países, o Grupo de Puebla tornou-se um dos mais amplos blocos progressistas da América Latina um ano após sua fundação. Este espaço de reflexão congrega líderes de distintas latitudes que têm em comum o espírito de construir e desenvolver propostas progressistas e alternativas de governo. É um projeto político em permanente construção e crescimento.
É por isso que na próxima sexta-feira, 10 de julho, as/os integrantes do Grupo comemorarão seu primeiro ano de existência em uma reunião virtual na qual se debaterá a Agenda Progressista para superar a crise da pandemia da Covid-19. E tem por objetivo trabalhar uma proposta inédita de redesenho das regras atuais do mercado, de democratização da sociedade, de fortalecimento do Estado e de participação social, uma vez que o vírus Covid-19 pôs em evidência as profundas desigualdades e vulnerabilidades das sociedades.
Desde a sua criação, o Grupo de Puebla leva a cabo várias iniciativas, como a constituição do Conselho Latino-Americano de Justiça e Democracia (CLAJUD), que visa combater o uso da justiça como arma de guerra política e seus efeitos sobre a institucionalidade democrática da região.
Também deu vida ao Grupo Parlamentar Progressista Ibero-Americano (GPI), integrado por legisladoras/es dos 14 países, que pretende dar uma dimensão legislativa às propostas do Grupo de Puebla.
O Grupo de Puebla foi capaz de estabelecer vínculos políticos que permitiram por exemplo salvaguardar a vida de Evo Morales após o golpe de estado em seu país, apresentar propostas tocantes à moratória dos Estados, ampliar a integração regional e promover ações legais do CLAJUD no Equador e na Bolívia.
Essa organização progressista também gerou uma colaboração ativa com organismos tais quais o G20 e as Nações Unidas; promoveu seminários e palestras que trataram das diferentes problemáticas dos países membros.
O Grupo de Puebla foi fundado por mais de 40 líderes progressistas, incluindo nove ex-presidentes da República, dois governos em exercício e cinco ex-candidatos presidenciais, além de muitos congressistas e ex-ministros das Relações Exteriores da região.
Os fundadores do Grupo são o presidente Alberto Fernández, a ex-presidenta Dilma Rousseff e os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, José Mujica, Rafael Correa, Ernesto Samper, Evo Morales, José Luiz Rodríguez Zapatero, Fernando Lugo, Martín Torrijos e Leonel Fernández.
Também integram o Grupo de Puebla os ex-ministros de Relações Exteriores Celso Amorim (Brasil), David Choquehuanca (Bolívia), Guillaume Long (Equador) e Hugo Martínez (El Salvador), a ministra Irene Montero (Espanha) e as/os ex-ministras/os Fernando Haddad e Aloizio Mercadante (Brasil), Carlos Ominami (Chile), Clara López Obregón (Colômbia) e Daniel Martínez Villamil (Uruguai). Também presentes os ex-candidatos à presidência Marco Enríquez-Ominami (Chile), Cuauhtémoc Cárdenas (México) e o acima mencionado Fernando Haddad (Brasil) e a ex-candidata Verónika Mendoza (Peru). Igualmente fundadores do Grupo são as senadoras e senadores Beatriz Paredes (México), José Miguel Insulza, Alejandro Navarro (Chile), Monica Xavier (Uruguai), Adriana Salvatierra (Bolívia), Iván Cepeda (Colômbia), Esperanza Martínez (Paraguai) e as deputadas e deputados Mario Delgado (México), Karol Cariola (Chile), a segunda vice-presidente da Câmara dos Deputados da Colômbia María José Pizarro, o diretor do IMSS Zoe Robledo, ex-senador Carlos Sotelo García, o subsecretário para a América Latina e Caribe Maximiliano Reyes Zúñiga (México), a ex-presidente da Assembleia Nacional Gabriela Rivadeneira (Equador), a advogada Carol Proner (Brasil) e Camilo Lagos, Presidente do Partido Progressista (Chile).
A atividade comemorativa do aniversário do Grupo de Puebla será realizada nos seguintes horários:
11h00 – El salvador
12h00 – Colômbia, Equador, México, Peru e Panamá
13h00 – Bolívia, Chile, Paraguai e República Dominicana
14h00 – Argentina, Brasil e Uruguai
19h00 – Espanha