Não é de hoje que a relação entre política e internet é um assunto central, que vai dos grandes eventos políticos ou acadêmicos à mesa de bar. Muitos inclusive dizem que diversas eleições são decididas pelos algoritmos das principais redes sociais. No país mais rico do mundo, analistas e estrategistas de campanha juram que foi nessas redes que as campanhas vencedoras das últimas duas eleições presidenciais fizeram de fato diferença.

Apesar de muitos repetirem por aí essas informações, que já se instalaram no senso comum, poucos entendem como a política acontece no ciberespaço, onde a maioria das pessoas se relaciona, se posiciona e viaja sem sair fisicamente do lugar – ou saindo na forma de sinais de rádio no ar ou de luz em um cabo.

Do 4 Chan ao Whatsapp, do Twitter ao TikTok, corações e mentes tem sido convencidos, o que leva pessoas a se engajarem diariamente em causas que vão da defesa de minorias políticas frente a discursos de ódio à hegemonização destes mesmos discursos de ódio, da legitimação de poderes instituídos a golpes de Estado. Não importa muito se é uma figura pública, um anônimo ou um robô, assim como não importa se a informação é verdadeira ou falsa, tudo está equiparado no universo da rede mundial de computadores.

Mas de onde isso tudo vem? Como saber se estamos pisando em local seguro ou nas diversas armadilhas políticas da rede? Como se organizar para disputar os espaços do ciberespaço?

Não existem verdades absolutas organizadas em um manual, como ingredientes em uma receita de bolo, mas existe o pequeno e poderoso livro “O ativismo digital brasileiro”, escrito por José Marques de Vasconcelos Filho e Sérgio Coutinho, publicado na “Coleção O Que Saber” da Fundação Perseu Abramo, que ao menos possibilita ao leitor se localizar no emaranhado dos discursos políticos na internet.

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